Poemas de amor :  SE UMA PALAVRA CHEGASSE
SE UMA PALAVRA CHEGASSE

Se chegasse uma palavra para te conquistar
Se chegasse um simples olhar para te atrair
Se chegasse um único beijo para te amar
Se chegasse um gesto para aos teus pés cair.

Procuraria numa palavra simples, a mais bela
Para que não pensasses que tudo era fantasia.
Se pintor eu fosse, faria a mais bela aguarela
Tu serias para mim de todas, a mais bela poesia.

Se necessário for, por ti arrasarei montanhas
Vaziarei os Oceanos para te poder encontrar
Quando o amor é forte, não existem artimanhas
Tudo farei para te ter nos meus braços e te beijar.

Conquistarei a mais bela praia de areia a mais fina
Para nela só nós dois podermos livremente passear.
Pela madrugada mergulharmos nessa enorme piscina
Depois rolarmos nossos corpo e fazer amor ao Luar

A. da fonseca
Poeta

Poemas de reflexíon :  López, la felicidad y el alma
“Por Dios que pierdo la calma . . .”

Pues, López nunca desmaya,
ayer, paso de la raya
en su absurda necedad
de medir felicidad.

Del presunto “sabio” pueblo,
por supuesto no celebro
tan desgraciada ocurrencia
que, pa’ mí, roza demencia.

No da su brazo a torcer,
no quiere retroceder,
antes bien, el muy falaz
saca de la manga un as.

Para fijar crecimiento
del país, cuanto lamento,
ya prepara a los expertos,
un equipo de intelectos.

Que nos van a preguntar,
que nos van a cuestionar,
sobre bienestar del alma,
por Dios que pierdo la calma.

Con tanta barrabasada
la lógica rebasada,
prepárense desalmados,
pues, no podrán ser contados.

Según estas directrices,
lo siento, los infelices
tampoco serán medidos,
que pena, estamos jodidos.

Autor: Lic. Gonzalo Ramos Aranda
Ciudad de México, a 26 de mayo del 2020
Reg. SEP Indautor No. (en trámite)
Poeta

Poemas de pasíon :  Monumental Estadio Azteca
“Al Águila osada le brindas posada . . .”

Allá, por mil novecientos
sesenta y seis, sin desmayo,
se encumbraron sus cimientos,
día veintinueve de mayo.

Evento muy emotivo,
vistosa inauguración,
el ámbito deportivo
engrandeció a la Nación.

La visión de un visionario
Azcárraga, Estadio Azteca,
convertido en escenario
del fútbol, la mera meca.

Don Pedro Ramírez Vázquez
lo diseño majestuoso,
Arquitecto de contrastes
vio nacer al gran coloso.

Santa Ursula, Huipulco,
Tlalpan, nido de concreto,
por Coapa se juega pulcro
en la cancha no hay secreto.

El esplendor nunca cesa,
Arlindo marcó el camino,
golaaazo, más su entereza,
al Torino, equipo fino.

Recordemos dos mundiales,
aquel “partido del siglo”,
copas, torneos celestiales,
en ese marco tan digno.

Música, el Papa, Olimpiada,
box, eventos especiales,
sobre alfombra consagrada
por atletas señoriales.

Pelé, “Hugol”, Maradona,
Reinoso, el “Cuau”, Casarín,
realeza que galardona,
la lista no tiene fin.

Elogios a Don Melquiades
“La Voz del Estadio Azteca”,
tonalidad a raudales
garganta que no se seca.

El balón semeja un mundo,
América, cien mil gradas,
Selección, triunfo rotundo,
pasto de historias sagradas.

Autor: Lic. Gonzalo Ramos Aranda
Ciudad de México, a 29 de mayo del 2016
Reg. SEP Indautor (en trámite)
Poeta

Textos :  Apartamento Parisiense(Sketch XX)
Apartamento Parisiense(Sketch XX)
Apartamento Parisiense






A cena se passa em Paris, em 1942.



Cena Única



Vemos um apartamento com dois níveis. Um deles está ocupado por dois homens. Um chamado Yosef e outro Aarão. Eles são judeus e estão se escondendo dos nazistas.



Yosef- Droga! Mais um dia nesse apartamento em Paris. Tudo bem que ele é bonito, elegante, mas estamos presos aqui há quase seis meses.


Aarão- Não reclama, Yosef. Você gostaria de estar em uma prisão da Gestapo?


Yosef( se benze)- Deus me livre! Santa Virgem!


Aarão- Então não reclame. Estamos até bem instalados aqui e pessoas de confiança estão nos ajudando.


Yosef- Sim, até que você está certo. E tem poucas pessoas aqui neste condomínio. Então para descobrirem...


Aarão- Viu? Nem tudo está perdido. E nossos passaportes ficam prontos, e iremos daqui para Portugal e de lá para o Brasil. Nossa vida realmente será outra.


Yosef- Ir para o Brasil é arriscado, não acha?


Aarão- Não. Por que fala isso?


Yosef- Pelo que sei, o Brasil ainda é aliado da Alemanha.


Aarão- Não mais. Quando você estava dormindo ontem, soube pela senhora que vem aqui que o Brasil já declarou guerra à Alemanha, Itália e Japão.


Yosef- Graças a Deus! O que os brasileiros pensavam? Que a Alemanha não iria se voltar contra eles?


Aarão- Sim, com certeza. Mas agora eles realmente estão do lado dos Aliados.


Yosef- E esta guerra na França que acabou... E pelo jeito...


Aarao( interrompendo)- Ainda existe a Resistência, os maquis... Nunca irão se render.


Yosef( torce a boca com desagrado)- Detesto quando você me interrompe! Nunca sei o que falar depois, nada vem na minha mente, e aí tenho que começar outra coisa.


Aarão- Desculpe, achei que precisava te falar isso.


Yosef( levanta-se e dá alguns passos pelo cômodo)- Acha que os franceses estão colaborando bastante com os malditos nazistas?


Aarão- Creio que sim.


Yosef- Então as chances de nos encontrarem é grande.


Aarão- Sim, mas não vamos desanimar. Temos dois lugares para nos esconder aqui, e um deles é bem ocultado.


Yosef- Até um alemão inteligente realmente encontrar o truque.


Aarão( com ar de superioridade e caçoando)- Não há muitos deles.


Os dois começam a rir bastante.



Yosef- Tenho dormido tão bem.


Aarão- Eu também. E pode-se dizer que meu organismo também está muito bom.


Yosef- Incrível, não acha? Estamos aqui em um lugar sem poder sair e nossos organismos não estão cobrando luz solar, nem nada.


Aarão- Nossa consciência está tranquila. Então os organismos apenas seguem essa paz.


Yosef- Sim, cada vez mais percebo que a consciência realmente é quem dita as normas para o corpo.


Aarão- E não poderia ser o contrário, se assim o fosse, a vida seria pior do que já é.


Yosef- Mas...


Ouvimos barulhos de pessoas subindo rapidamente as escadas.


Yosef- Teremos que nos esconder!


Os dois rapidamente vão até o segundo nível e se escondem. A porta é arrebentada por um chute e vemos dois soldados entrando acompanhados de um tenente da Gestapo.


Soldado I- Ué. Onde estão? Recebemos uma denúncia agora que havia duas pessoas conversando neste apartamento.


Soldado II- Muito estranho. ( Olhando em volta).


Tenente- Alarme falso. Não há ninguém aqui e nenhum vestígio de pessoas neste lugar.


Soldado II- Devemos vasculhar.


Tenente- Aqui é pequeno, ninguém realmente está aqui.



Entra outro soldado alvoroçado.



Soldado III- Tenente Rasmussen, aconteceu algo extraordinário. Um muro explodiu e não há ninguém perto do muro. E ouvimos vozes, e quando fomos ver quem era, não havia ninguém.


Tenente- Scheiss! Vamos, não há realmente ninguém aqui.



Eles saem fechando a porta. Ouvimos barulhos de risadinhas baixas. O pano desce.




FIM
Poeta

Poemas de reflexíon :  López y sus fantasías
“Credos y otras felonías.”

López, nunca ha estado quieto,
criticaba a Peña Nieto,
se los juro, yo, no miento,
por tan solo el dos por ciento.

Del Producto Interno Bruto
de crecimiento absoluto
que, en nuestro país, se daba
cuando aquel mal gobernaba.

Mientras que anduvo en campaña
no se le quitó la maña
de atizarle duro a Peña,
se lo traía de la greña.

Con voz lerda, poco a poco,
decía que el dos era poco,
“confíen en mí, se los pido,
pues México está jodido.”

El prometía, muy ufano,
al pueblo “sabio” profano,
crecer al cuatro por ciento,
echaba su voz al viento.

Cuando llegó a presidencia
siguió en su maledicencia,
mas, cuando vio que no pudo,
que “se pasó de trompudo.”

Algo “moderó” la lengua,
pues, su bla bla nunca mengua,
se bajó hasta el dos por ciento
del PIB en su ofrecimiento.

Después de, ya, largo rato
de “gobernar” insensato,
de palpar desde la silla
que la cosa no es sencilla.

Ya que los conocedores,
los financieros señores
economistas mencionan
que sus “proyectos” no abonan.

Cuando nos damos bien cuenta
que la crisis es muy cruenta,
que México está en un hoyo,
que requerimos apoyo.

Que la recesión ya viene,
que el PIB ya no se sostiene,
que descenderá, lo siento,
a menos siete por ciento.

No cede, no reconoce,
su mal gestión desconoce,
saca miles de pretextos,
otros datos, hace gestos.

Contra los conservadores
suelta el odio, los rencores,
insiste en su mal decir,
reprocha, reprueba al PIB.

Hoy, el ignorante “explica”
que ese indicador no aplica,
así, sin tener consciencia
busca reinventar la ciencia.

Económica de entrada,
de forma muy descocada,
desea evaluar crecimiento
del país . . . con sentimiento.

Con base en lo espiritual
repudia lo material,
quiere contar bienestar,
felicidad . . . calcular.

¿Algo que es tan subjetivo
cómo se vuelve objetivo?,
¿se mide con aparatos?,
pejedelirios . . . ingratos.

Autor: Lic. Gonzalo Ramos Aranda
Ciudad de México, a 23 de mayo del 2020
Reg. SEP Indautor No. (en trámite)
Poeta

Poemas :  Por ser como soy
Yo soy aquella persona que es diferente a los demás
Soy aquel chico introvertido, muy distinto a los demás
Disfruto de mi soledad, como no tienes una idea
Me gusta soñar despierto y me enamoro con el alma.

Escribo versos cada noche, a una princesa que quizás nunca los leerá
Me imagino cada noche una historia diferente contigo
Aunque nunca te he dicho nada, cada noche me enamoro más de ti
Y aunque disfruto de mi soledad, quisiera disfrutarla contigo.

Soy aquel chico del que nunca te enamoraras
Por ser como soy, nunca llamare tu atención
A pesar de eso, yo te escribo con tanta pasión cada noche
Inventándome una historia diferente contigo cada noche.

Por ser diferente a los demás, nunca hablaras conmigo
Y no es reproche, se que por ser como soy, yo soy el del problema
Solo te pido que me dejes seguir soñando contigo
Pues es mi manera de sentirme vivo.

Te prometo no molestarte, pero déjame seguir pensando en ti
Seguir contándole a la luna y las estrellas de ti
Seguir escribiéndote poemas, que solo tu inspiras
No pido que me leas, ni que me pongas atención, solo que no rompas esta ilusión de escribirte poemas.


Por ser como soy, seguiré enamorado de ti, en silencio
Seguirá tocando mi guitarra, sin que tú la escuches
Seguirá mi lápiz, escribiéndote poemas, sin que tú los leas
Llenare los renglones del papel con tus historias.

Inventare los versos más hermosos, para seguir escribiéndote poemas
Por si algún día los lees, te des cuenta de lo enamorado que estoy por ti
Inventare las notas mas hermosas, para que suene mi guitarra
Para que cuando la escuches, comprendas que solo canta para ti.

De seguro pensaras, que soy un tonto un idiota por escribirte poemas y canciones
Por enamorarme de ti, sin conocerte, por desvelarme cada noche pensando en ti
Que solo un idiota hace eso, que escribirte poemas no tiene sentido
Quizás tengas razón soy un idiota, pero un idiota locamente enamorado de ti.

Sabes Nadia, al final mis poemas y canciones quedaran guardados
Esperando a que alguien, los descubra, quizás a esa persona les sierva
Quizás alguien enamore a su amada con mis letras
La verdad no lose, solo sé que te escribo con tanta pasión.

Por ser como soy, quizás nunca leas lo que te escribo
Y no pienses porque no quiero que los leas
Simplemente no quiero molestarte quizás ya estés con alguien
Por eso es mejor escribirte en silencio.




Pero si un día lees o escuchas mis poemas y canciones
Me gustaría saber que piensas, si es que no tienes compromiso
Quisiera saber si tengo alguna oportunidad de conquistarte
Si es que estas sola, quisiera saber si puedo ser tu compañero.

Por ser como soy me enamore de ti son conocerte
Tu eres mi bandera en mi guerra con la vida
Te pedí tantas veces al universo, le rogué por verte de nuevo
Te sigo esperando, con mucha esperanza y con tanta ilusión.

Si a pesar de ser como soy, decides conocerme
Encontraras en este chico enamorado, una caja de sorpresas
Pero sin alguna duda encontraras a un chico introvertido
Que te amara como nadie lo ha hecho, te será fiel como te mereces.

Encontraras a un chico que te presumirá ante todos
Te cantara cuando menos te lo esperes
Te cargara como una princesa en un cuento de hadas
Seremos la envidia de todos, pero será envidia de la buena.

Solo quiero que sepas, aunque soy como soy
Te escribo con pasión, te canto con amor
Te sueño con locura, te pienso porque te necesito
Por ser como soy, no habrá nadie que se enamore como yo de ti, Nadia.
Poeta

Poemas de tristeza :  A la memoria de Nana Refugio
“El cielo el mejor refugio . . .”

Ayer, veintiséis de mayo,
casi, casi, me desmayo
al saber que mi comadre
se murió entrada la tarde.

Nos dejó Doña Cuquita
el destino nos la quita,
en la Isla de Janitzio
su enfermedad sacrificio.

Malestar malvado, sucio,
falleció Nana Refugio,
que el dolor no se repita,
que tenga fin nuestra cuita.

Compréndanme, mientras lean
espero que bien me crean,
yo también la extrañaré,
de ella, mucho precisaré:

Su bendición cariñosa,
para mí, la mayor cosa
que me daba a mi partida
cuando, ya, iba de salida.

Con su mano cruz hacía,
“Papacito” me decía:
“jamás te pasará nada”,
mientras que me persignaba.

Yo, le besaba la mano
e insistía en el besamano,
modesta, la retiraba
con pena me la quitaba.

Siempre sentada en la silla,
le tocaba su mejilla,
tímida escondía la cara,
me agachaba, la abrazaba.

Así, parecía rejega,
más, era alma que se entrega
como una niña que juega
que, en su sonrisa, te lleva.

Lo digo de corazón,
me cuida su bendición,
¿por qué creen que vuelvo aquí,
cómo si fuera de aquí?

Por esa simple razón
recordarla es emoción,
yo también la añoraré,
por siempre le lloraré.

Se fue la comadre grande,
que sea lo que Dios nos mande,
en el cielo está bendita
El Señor . . . la necesita.

Autor: Lic. Gonzalo Ramos Aranda Isla de Janitzio, Lago de Pátzcuaro, Michoacán de Ocampo, México, a 27 de mayo del 2012
Dedicado a mi comadre grande, Doña Refugio Flores Guzmán (QEPD). . .
Reg. SEP Indautor No. 03-2012-083012362100-14
Poeta

Textos :  A Boneca do Horror(Sketch XIX)
A Boneca do Horror(Sketch XIX)
A Boneca do Horror





A cena se passa em Quebec, no Canadá, em 1956.



Cena Única



Um porão que serve como quarto e depósito de algumas coisas. O porão tem ótimo estado e vendo como ele é, não se pode dizer nenhum pouco que é um porão. Em uma estante vemos bonecas russas, e uma delas é a mais chamativa. Ela tem faces rosadas, veste um vestido de camponesa holandesa e naturalmente tem cabelos loiros. Vemos uma menina de uns 13 anos escovar os cabelos de uma garota de seis anos.



Karen( escovando os cabelos de Donna)- Ah, Donna, esse teu cabelo é tão maravilhoso. Eu queria ter um como o seu.


Donna- Seu cabelo também é lindo, Karen. Não precisa ficar com inveja do meu.


Karen- Não estou com inveja. Eu sempre admirei seu tom de cabelo loiro. O meu é muito desbotado.


Donna- Não é não, ele é lindo, mais lindo até do que de mamãe.


Karen- Mamãe tem um cabelo lindo mesmo. Mas também toda a família dela tem cabelo bonito.

Donna- E quanto ao papai?

Karen- Papai tem um cabelo passável, minha querida. Nem bonito, nem feio.


Donna- Ah, eu não concordo com isso.


Karen- Você sempre acha que todos os cabelos são bonitos, minha linda irmã.


Donna- Porque são bonitos. Eu vejo a beleza em tudo na Vida. Você devia fazer o mesmo.


Karen- Quem dera. Eu sou muito exigente e seletiva. Eu realmente não consigo ser menos do que isso.


Donna- Pode parar de pentear meu cabelo, Ka.



Ka para de pentear o cabelo de Donna.


Karen- O que vamos fazer agora?


Donna- Vamos pular na cama?


Karen( fica um pouco em dúvida, sorri, confirma)- Mas só um pouco. Eu tenho medo que você caia da cama.


Donna e Karen sobem em cima da cama e começam a pular bastante nela e fazer barulho. Elas brincam por oito minutos.


Karen( ainda pulando na cama)- Estou ficando cansada. Vou parar.( Ela sai da cama).


Donna- Você cansa muito facilmente.


Karen- Sim, deveras. Você vai fazer o que?


Donna- Vou dormir meu sono da tarde.


Karen( à parte)- Depois eu que me canso facilmente. Tudo bem, minha linda, você vai dormir e te chamo às seis da tarde.


Dona- Combinado( Sorri, deita na cama e ela mesma se embrulha).


Karen( dá um beijo na testa da irmã)- Até mais tarde, cabelos loiros que tanto amo.


Donna adormece rapidamente. Karen sai. Nisso vemos a boneca mencionada sair da prateleira, dar risadinhas.


Voz da boneca- Logo brincaremos bastante, Donna. Você me despertou a pular na cama. Logo eu mostrarei o que faço. Durma, criança.


O pano desce
.




FIM
Poeta

Poemas de humor :  La Familia Burrón
“Producto de un excelso don . . .”

Pido a damas y a señores
que le rindamos honores
a un mexicano afamado,
por el mundo renombrado.

Don Gabriel Vargas Bernal,
hombre de ingenio genial,
ser pensante, puro artista,
dibujante, historietista.

Para el gusto de la gente,
forjó la idea en su mente
de “La Familia Burrón”,
tan famosa en la nación.

Crítica excelsa en humor,
de muy popular color,
plasmada en una revista
bien agradable a la vista.

Entintados ejemplares
de ilustraciones impares,
narración extraordinaria
más real que imaginaria.

Bajo el lenguaje del barrio,
el texto, léxico vario,
“capirucha” capital,
retrato sensacional.

De popular vecindad
tan llena de amenidad,
que ve en papel reflejada
su carencia esperanzada.

Mis recuerdos son sinceros,
ahorraba algunos dineros
en pos de hazaña genuina,
ir al puesto de la esquina.

Cierto día de la semana
por la lectura más sana
de magna publicación
que guardo en mi corazón.

Cómo olvidar el relajo
en el “Callejón del Cuajo”,
sueños, retos y avatares,
alegrías tras los pesares.

De la “Borola Tacuche”,
de monerías un estuche
la maravillosa “güera”
que, de todo, hacía una guerra.

Muy bien emperifollada,
con sus “joyas” tan forrada,
a “Don Regino Burrón”,
leal, paciente, un Señorón.

Peluquero del decoro
su negocio el “Rizo de Oro”;
“Macuca”, hija consentida,
la “Pecocha” preferida.

“Reginito”, hijo educado,
“El Tejocote” apodado,
formado, así, en la “Academia”,
la formalidad se premia.

“Foforito”, hijo adoptado
a la música apegado,
perro “Wilson” de la casa,
el de indescifrable raza.

Los quise, poquito a poco,
al “Tractor Floro Tinoco”,
a “Susano Cantarranas”,
pepenar, libar con ganas.

Al “Príncipe del desgano”
“Avelino Pilongano”
con su mamá “Gamusita”,
linda, tierna viejecita.

A la muy “Bella Bellota”
de hermosura que se nota,
a la gran “Boba Licona”
que por nada desentona.

Tan solo cité unos cuantos
de esos “monos”, pues, son tantos,
podrán verse en “Wikipedia”
o en alguna enciclopedia.

¡Ay, “La Familia Burrón”!,
lectura de tradición
que inició, según se cuenta,
antes del año cincuenta.

Mediados, siglo pasado,
que tanta alegría ha brindado
con los variados bagajes
de múltiples personajes.

Caras de la clase media
baja, comic comedia
de típica sociedad
desnudada sin piedad.

En los más de mil seiscientos
capítulos, hoy cimientos
de nuestra cultura urbana
cada vez tan más lejana.

Autor: Lic. Gonzalo Ramos Aranda
Ciudad de México, a 25 de mayo del 2021
Reg. SEP Indautor No. (en trámite)
Poeta

Poemas :  Mar
Mar donde navega mi velero llamado ilusión
Navega en tus aguas turbias y sin rumbo
Donde el faro que lo guía son tus lindos ojos
Nadia mi velero tiene la ilusión de llegar a tu puerto.

El mar suena muy fuerte, se escuchan en las olas, mis canciones
Se escucha la música de mi guitarra, cuando te canto
Suenan las notas, de este gran amor que siento por ti
Aquella linda música va de ola en ola, cantante tu canción.

Aquel mar es tan inmenso, como el amor que tengo por ti
Si navegaras por las olas de este inmenso mar
Escucharías a los peces cantar, con el hermoso sonido de las olas
Se escucharía mi canto de amor por ti.

El mar es una fuente de inspiración y junto con la luna y las estrellas
Se pueden escribir lindas canciones, versos que hablan de ti
Notas que alcanzan su clímax con las olas del mar
Olas que acompañan a mi guitarra cuando te canto.

Quisiera navegar por los 7 mares en mi velero junto a ti
Que descubramos juntos, los secretos y paraísos que tiene el mar
Que nos empapen las olas de tanto amor
Que las olas del mar nos lleven, a la isla más hermosa y ahí podernos amar, Nadia.
Poeta