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Gosto de passear pela vida, abrindo as janelas da imaginação.
A.J. Cardiais 05.11.2015
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Poeta
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Às vezes o amor é o somatório, das coisas do paraíso com as do purgatório.
A.J. Cardiais 21.02.2016
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Poeta
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Vejo as coisas caminhando sem nenhuma harmonia... Segundo minha filosofia, o mundo está definhando.
A.J. Cardiais 21.08.2011
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Poeta
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Sempre pensei muito em tudo. Mil voltas dou quando tenho alguma coisa que não entendo, ou que tenho que tomar decisões. Mesmo assim muitas vezes digo: devia de ter pensado melhor: Pois, o amanhã ninguém conhece. Tudo muda como o tempo, tudo de um momento para outro, é diferente. Sem aviso, sei que vai demorar tempo, mais do que tenho, para tudo melhorar. Assim sendo, tudo quanto tinha programado, vai ser diferente. Sem sentir derrota, vou mudar tudo. Mas, eu não mudo. Crónica, melhor dizendo. Não tem cura. Impaciente, pouca paciência, por muito que ame alguém não consigo acatar os seus defeitos. E tenho que chamar a atenção para eles. Tudo se pode conversar, se temos cuidado de não ofender. Assim quero que o façam a mim. De tal forma que não ponho base na cara, quero que vejam as rugas e nunca ponho cinta, o meu corpo é como é. Assim sou por fora como sou por dentro. Vidro transparente e ultra limpo. Muita coisa me incomoda, mas refilo, com leveza mas, digo. Talvez por ser como sou, durmo como se estivesse noutra dimensão. Noites há que nem dou uma volta, acordo na mesma posição em que adormeço. Tenho muito que agradecer a Deus, nem devia pedir nada. Já me deu e dá, tanto, que não O devo incomodar. Mais um ano! Quase. Faltam umas horas. Olho para trás, tanta coisa! Tanta lágrima, tanta dor, tanto adeus a seres queridos! Num repente aqui estou, com esta idade! Rápido, passou o tempo, de tal forma que penso que estou enganada e falo de outra pessoa! Uma nostalgia imensa me invade. Uma impotência me encolhe na pequena concha onde o meu tempo está. Que ninguém me diga que não pensa na idade. Mentira, ela nota-se. Ri-se de nós e pisa-nos as esperanças e a alegria de viver. É momentâneo, mas é assim. Fico contente por fisicamente e mentalmente estar bem. Mas… a idade ninguém a pode tirar. Noutros tempos pensava num futuro distante, hoje penso quanto me resta. Igual para todos. Ricos, pobres, poderosos, humildes, todos iguais Aperta o coração, sofre a alma, começamos a ter vergonha de usar certas roupas mais juvenis. Retraímo-nos nas manifestações de carinho, de mostrar alegria numa gargalhada saborosa. Esforçamo-nos para andar direitos e ágeis. Mas no fundo, estamos tristes mesmo que sejamos ligeiros nos passos. Lembramo-nos das fantasias da juventude, dos nossos ídolos, das esperanças de sermos importantes e sermos a rainha das festas. Tez lisa e brilhante, olhar cintilante e doce, cabelos ao vento, alegres e soltas na plenitude da beleza que comporta. Por nos recordarmos de tantas coisas é que sentimos que o nosso tempo atrás ficou e não volta. Saudades, muitas. Amargura doce que nos envolve e trás o desejo de sermos eternos. A vida, é um instante, um sopro, um engano. Mas se Deus quiser vou festejar um ano mais e fazer de conta que tudo está bem e que a minha juventude perdura comigo. Porto, 20 de Abril de 2016 Carminha Nieves
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Hoje vejo a vida por outro prisma. Até há bem pouco tempo, gostava de poupar. Com os juros ia vivendo. Hoje não os tenho. Pensei muito e andei preocupada sem saber como fazer, para não gastar o que me dava segurança para o dia-a-dia. Depois de muitas voltas dar ao assunto, cheguei à conclusão que tenho que fazer as contas de maneira diferente. Não sei quanto tempo vou viver, mas fiz uma estimativa e depois de fazer milhentas contas, mais ou menos de quanto preciso para gastar no tempo incerto de vida, em que posso andar direita e correr, subir escadas, sair à noite, tomar um café, ir de vez em quando a Espanha, ou seja viver com saúde e força, vou gastando as poupanças de uma vida em comum com o meu Marido. Tristes tempos inseguros sem futuro, nem calma. O homem estraga e nunca tem a culpa. Quem paga somos nós os tristes, que criamos os filhos, gastando a juventude e a plenitude da vida a abrir caminho para eles. Como eu milhares ou milhões, neste momento estamos em terrenos movediços, sem termos algo para nos agarrar e não cair na lama da solidão e velhice. Triste mundo, triste vida, que nos cortou a serenidade de ter o resto da vida sossegada. Mas, é como disse, outro olhar, outra maneira de encarar as vicissitudes, é a solução. E como diz o ditado, Deus é quem manda. Tenhamos esperança e Fé. Outros estarão muito pior que eu, sem calor no inverno, sem um abraço de carinho, sem saúde, arrastando-se penosamente para parte nenhuma. Não sei como conseguiram estragar em tão pouco tempo o simples viver e o que tínhamos de bom. Antes os pobres sorriam e á sua maneira eram felizes, com o que tinham. Havia entreajuda, sem invejas, ódios, ou perversidade. Hoje só falsos profetas, rotulados de políticos, cada um com o fito de se promoverem. E são os direitos do homem, solidariedade, rendimentos mínimos, tribunais pomposos onde a justiça está na mão de uma só pessoa, O Juiz. Emaranhado de ministérios que empurram os problemas uns para os outros. É um faz de conta que enjoa. Se mandasse acabava com muita coisa. Antes com muito menos mandões vivia-se melhor. Podem chamar-me o que quiserem, não me importo. Acabo só a perguntar, se alguém num super- mercado não paga uma ninharia vai preso. Quem roubou e muito anda de chauffeur e morre sem ser julgado. Mais nada digo. Quem hoje anda com cartazes a exigir, tudo para os jovens, amanhã vão pagar. É a minha vitória. Tapam a vontade de ser ricos á custa de quem trabalhou, mais os meninos de esquerda. Coitados, nem sabem o que lhe vai cair em cima.
Porto,29 de Março de 2016 Carminha Nieves
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En el gambito de la vida no hay lugar para confianzas, las certezas son la trampa que condenan al trebejo, se encomiendan a la suerte cuando no hay lugar a dudas la existencia es la conciencia que imagina al universo, tanto el peón como la reina en su mantra se refugia, no hay tablero sin la sangre que demarque la cuadricula, la apertura es el engaño que somete a la partida, en defensa de sus dioses por colores se asesinan, caballeros bien montados atropellan a los peones inmolando entre sus belfos la palabra y la razón, en el jaque viaja el hambre y en el mate la codicia, la victoria es el castigo de ser el único en pie,
Creado 16/04/2016 Catriel Cuestas Acosta
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Será que o mundo caminha para o lugar certo? Estamos sentindo de perto o resultado desta “evolução”: hoje tudo é poluição.
A.J. Cardiais 18.01.2010
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Las letras se habían ido No sé que hicieron mientras estaban ausentes Tal vez solamente descansaron O planearon regresar con más fuerza Sea como fuere, una vez más están aquí Y es hora de saber para que volvieron
Escribir era fácil teniendo la inspiración correcta Me agrada el pensamiento que esto guste a alguien Aunque muchas veces dudo que exista aparte de mí.
Hace años me decían que escribía bien y eso me animaba Pero todo pasa y cambia, “Todo por servir se acaba” No sé si aplique en este caso, aunque espero que no.
Ahora hay razones nuevamente para plasmar letras O vuelvo a pensar que así es, eso no me preocupa Me gusta escribir y pienso que lo hago bien, Aunque esté errado en mi conclusión Lo seguiré haciendo por gusto. Porque que lo que me importa es sentirme bien Y si alguien se puede sentir identificado Eso es lo mejor, porque así sirven más las letras.
Quiero compartir pensamientos Porque compartir sentimientos no se me da Y sé que hay veces en que las palabras Expresan sentimientos por sí mismas Por eso aprovecharé su bondad Que he explotado leyendo Pero ahora aportando.
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Às vezes perco a batalha... Tem horas que minha tese é falha. Quando meu sentimento encalha, não tem rima, não tem rumo... Não tem santo que me valha.
A.J. Cardiais 02.02.2011
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La noche, despierta recuerdos de días pasados. De horas felices, arenales calientes por donde dejas tus pies, sonreír con cosquillas de la arena. De paseos al final de tardes, con piel dorada. De fiestas sencillas, de traje largo, Dos comercios donde pruebas prendas de vestir e sientes orgullo en la figura reflejada en el espejo. De tazas de café con leche con espuma que desean besarte los labios. De inviernos fríos, olor a castañas asadas en la neblina de fin de tarde por las calles de la ciudad. El llegar a casa, llena de paquetes, quitar el abrigo e sentir el calor dulce del conforto del calor de la calefacción. Poner unas medias e andar solo de camisón. Recuerdos sin interés, pensaba yo. Equivocada estaba. La noche valora e mucho los pormenores que no vemos cuando pasan. En el salón acogedor, con los quiebra luces, filtrando la luz, dispersos, oyendo de vez en cuando un coche pisando la carretera con velocidad, sin nada más oír, la tele casi sin sonido, acostada en el sofá, mirando las flores en la jarra, un lienzo, de un pintor italiano, mui joven a quien lo compré e que me da ganas de entrar en ello e caminar por el camino, que baja a la playa, una letargia me envuelve e pienso lo que quería que me pasara, quedo dormida en mis deseos e recuerdos. Despierto muchas veces con mi cuco blanquito cantando las seis de la madrugada. Es la hora que despierta. Duerme desde las nueve de la noche. Es un reloj gracioso. Me levanto e me acuesto en mi cama, serena e calma. Quedo dormida, como niño en su cuna, me marcho a otra dimensión. Cuerpo relajado, suspiro de bien estar. Pocos sabrán cómo es dormir en paz, salir de este mundo e marchar no sé para donde. Solamente despierto como si llegara de un viaje sin recordar nada. No puedo pedir a Dios nada, solamente agradecer y mucho tengo para hacerlo. Atrás del tiempo, tiempo viene, presente que es mañana. Sin saber cómo, he dejado todo hacia atrás que tanto me hizo sufrir. Quizá tenga cambiado sin darme cuenta, solo sé que soy otra persona, más calma, sin miedos ni llantos. Se pierde mucha cosa por el camino de la vida, yo me he encontrado en plenitud de saber e aceptar, todo. Como cristal por donde bajan las gotas frías de lluvia helada, estoy al otro lado protegida. Tardó mucho, pero lo he conseguido. Razón porque poco escribo, deshago de tristezas ya no tengo. Ha llegado mi hora de vivir mi vida y serenamente, oír mi alma cantando sin sentir que la soledad me pueda herir. Que en este equinoccio de primavera sea eterna en mi vida y sea el ramo florido que nunca marchitará.
Oporto 20 de Marzo de 2016 Carminha Nieves
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