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A cicatriz que hoje ostento não traduz derrotas perseguições ou flagelos tampouco árduo trajeto.
Somos o que pensamos ser mundanos e pequenos glorificando nossos feitos
grandiosos anônimos com vertigens, derrotas, medos...
A cicatriz que hoje ostento eu a fabriquei com a minha imaturidade (às vezes arrogância e vaidade) inconsciente ou não impregnou minha pele ratifica o meu passado.
Quereis agora que num átimo do trem descarrilado recolha originais intactos?
A cicatriz que hoje ostento é poema que tornei público repousando em calmas águas.
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Poeta
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HACIA EL SOL ...
Parte de la sabiduría infinita
Es Dios, fuente de luz que nos hace brillar. Hacia el sol, voy poco a poco.
En busca de inspiración para esta canción. La gloria de Dios, es la dedicación! No abandonar a sus hijos, Ya sea en la alegría o la tristeza.
Él está siempre presente en el corazón! Hacia el sol, hay vida en abundancia, Encantos mil de la mesa abundante.
El Señor creó la planta y también a la oruga Para enseñar a los hombres la distinción.
El derecho es el derecho, a veces mal Siempre depende de nuestra visión, Pero él nos da el verdadero legado Y para la búsqueda de inteligencia.
Hacia el sol, el espíritu vibra De alegría y satisfacción, a sabiendas de El que después de la muerte hay vida En comunión!!
Hacia el sol, vamos a nuestra forma de pensar Y poner nuestra fe en el cielo!
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Poeta
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Olhei de longe, avistei tamanha grandeza, fiquei encantado Vi você tão linda, seu brilho incomparável ofuscava meus olhos Ao longe sua pele lisa e clara revelara quem tu eras Daqui, mergulhado na fraqueza humana não poderia imaginar toca-la Fiquei então ansioso por descobrir seus segredos Qual pagina de um livro secreto Vi intrusos te perseguirem com tamanha sede de te conhecer mais de perto Eu apenas te olhava de longe imaginando como seria senti-la Como seria desfrutar do teu calor, percorrer tua pele, descobrir teus encantos Linda, maravilhosa dia após dia, brilhando na escuridão Destaque do céu de estrelas, das galáxias, revelação do calor do sol Amada dos mortais, criação de um sábio escultor Tudo isso penso de ti linda brilhante Não me importo com as mentiras a teu respeito Só me entristeci por um tempo, ao descobrir que não era mais o único de sua existência, Cobiçaram - ti e te possuíram, violaram tua intimidade Percorreram tuas curvas, teus caminhos Voaram aos lugares altos da tua habitação Onde estavas segura, protegida, guardada E descobriram que tu tens beleza incomparável, mistérios ainda a serem revelados Tu és linda apesar dos milhões de anos, meiga apesar do tempo e perfeita para imaginarmos como seria existir sem você
LINDA BRILHANTE, LUA
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Poeta
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De equívoco em equívoco, Distanciei-me do Teu habitat. Ignorei tudo que já havias planejado, E sem pestanejar me senti absoluto. Aventurei-me por traçar sozinho outro plano; Idealizei, projetei, executei, fracassei.
De fracasso em fracasso, Abismos atraíam outros tantos. Se as manhãs eram dedicadas aos sonhos, As noites embalavam pesadelos. Excedi-me em excesso, Enfureci-te descomedidamente.
A fúria do Teu amor, Causou-me espasmos em toda musculatura. Meus ossos como que esmagados, Deixaram expostas as fraturas das minhas transgressões. Mesmo depois do Teu socorro, Ainda sinto dores, enxergo cicatrizes.
Em vestígios de estrago Enternecido aceitastes minha contrição. Abrandastes o rigor do castigo, Premiado fui com o Teu perdão. Por toda expressão de Tua grandeza, Me rendo, me prostro, Te exalto, Te adoro.
Por Magno Ribeiro em 17/4/2009 às 00h:50m
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Poeta
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Arrisquei-me escolhendo! Bifurcações se multiplicavam diante de mim. Quanto mais atraente fora a rota escolhida, Tanto mais forte colidi, ao final fracassei. Dos fracassos de ontem, Restou-me a timidez de hoje.
Ainda arrisco-me quando escolho! Nem sempre escolho o que quero, É no que não quero para onde se inclinam minhas tendências. Convivo nesta contínua peleja, Da pertinácia que emerge dos meus tecidos, Com o que busca inovar os meus sentidos.
Agora mesmo preciso escolher! Desde já corro riscos. Se enxergar o que perversamente me atrai, O que é benévolo, o que me encanta, distancia-se de mim. Felizmente já não mais estou só, Fui escolhido, logo pressinto o que devo escolher.
Por Wittembergue Magno Ribeiro em 12/4/2009 às 12h30min
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Poeta
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A MATÉRIA QUE RENEGAS
O que mais pode me doer que a solidão? Meus ouvidos estão cerrados Exceto a o som estridente Desta matéria impulsiva; Madeira e cordas Ombros e mãos de um angustiado; Que ao decorar as notas Absorveu a alma de um tal miserável; Ao longe bem ao longe Posso senti-la me horripilando; Veiculadas ao ar Como faca nos meus tímpanos; Meus olhos vendados Perseguem as sombras Que se movimentam; O que passa por mim As meninas entorpecidas Passam-me por despercebidas; Meus lábios sim provaram A sede de esquecer alguém; Como o ribeirão profundo Ou o mais seco dos desertos; Porem o que restou? Eu nunca soube ao certo Onde pairavam meus pensamentos Adrenalina das minhas veias Levaram-me a caminhos Que eu não queria ir; Eis me aqui Estilhaços dos meus ossos Não mais me vês Não estou aqui! Exceto a matéria que renegas Não estendas as tuas mãos em vão Nem te apiedas deste fraco; No coração deste instrumento Está a esperança que me atormenta No cansaço deste humano músico A dor deste miserável ecoa A solidão e a saudade São irmãs inseparáveis E moram aqui comigo Desde que partiu.
Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli Village Outubro de 2008 no dia 20
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Poeta
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A VELHA VALSA
Voraz veracidade, de volúpia, de vaidade! A vislumbrante vida, na vala vencida... Ou... virei, a velha valsa Ou... virás, a valsa em versos A verdade verídica virá E verás, como veredicto... Vomitaras de teu ventre A vontade veemente A velha valsa que vai com o vento Ou... virei, a vinheta desta voz Ou... virás, a velha valsa Se vem ou se vai, não mais voltará.
Tautogramas
Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli Junho de 2008 no dia 28
Village Itaquá
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Poeta
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Lugar común Que habita el juicio del niño travieso, Del inquieto mercader, El reverso del sucio mendigo, El cuerpo marcado de Ana, Que los hombres desean, Que los hombres escupen en la cama.
Poesía cretina Que debilita en dosis finales. Poesía de rapiña que hacen los gorriones A la inocente golondrina.
Poesía que huye del libro, Que se abriga en bellos colores, En el bueno de ver En el inmortal, Inmoral héroe de la tele, En las piernas tuertas de la multitud sufrida, Quién sabe en la sotana del monje eremita Que hace amargo su dulce misterio. En la esperanza renacida a cada madrugada, En el camafeo exorcista, colgante del corazón jornalero.
Frederico Rego tradução Denize Mathias
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Poeta
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Aspecto despojado, mirada penetrante, Recorrer callejones estrechos, A qualquier hora del día o de la noche.
Hombre acogedor, hombre distante, Fauno solitario.
Quién sabe viniendo de leyendas griegas, Quién sabe pasajero del tiempo. Vende a los hombres alimento de los dioses, Versos para entretener la vejez, Que recorre jarrones anquilosados Por falta de sueños.
Vende el visionario Poesías de origen desconocida Versos tristes nacidos en la cuneta, Versos alegres ungidos en alguna Farándula decadente.
A los hombres que transitam amargurados, A los hombres que no sonríen Fornece linimento que amenizan sus males.
Vende versos románticos Al intelectual alejado de la pasión, Distribui em la fiesta de los ricos Poesías que hablan de la miseria de los hombres.
Alienta con cariñosas palabras A los que digeren por nosotros, Todas las desgracias humanas. Vende amargura a los dichosos Da alegría a los que caminan Por lúgubres destinos.
Vendedor de ilusiones, De canciones tristes, De sueños imposibles.
Se desplaza incólume por mundo distinto Fiel escudero de un mundo de sueños, Mezcla de santo y demonio.
Frederico Rego - Tradução Denize Mathias
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Poeta
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Fragmento de moléculas, Amontonado de átomos disimulados, Resto olvidado em catacumbas romanas, Residuo de todos los fines.
Pedazo de aquí, Pedazo de allí, Pedazo cerdo asiático, Pedazo rey de España, Pedazo extinto molusco del ártico, ¡Un aglomerado de cosa alguna! Que tiene nombre, Que tiene hambre, Igual que todos. Que cree, Como todos, Ser más que uma sopa de eras; Más que uma panacea universal; Mucho más que uma muerte sin fin.
Por Frederico Rego Jr – Tradução Denize Mathias
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Poeta
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