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Eres o templo do meu silêncio. Entre a penumbra dos vitrais, sentindo o frio das pedras das imponentes colunas, ouvindo a suave musica do órgão, sou a paz, dos meus tormentos. De vagar um calor suave me inunda, leve brisa entra e suaviza a opressão que tenho no peito. Vejo a sombra dos teus braços abertos esperando para me abraçares e aconchegares. Sempre unto a mim, atento velas por mim. Insignificante de joelhos sinto elevar-me e ter a felicidade de falar. É bom ter um Deus. É bom saber que me ouves e me aceitas. É difícil contar o que sinto quando entro na imensidão do Teu Templo. Só, aquela musica de órgão, doce, leva-me a ser feliz. Uma lágrima furtiva, um não sei quê entra no meu coração. Assim por muito pouco tempo que seja, sou a plenitude dos sentidos. Muito longe fica o mundo, a maldade, a crueza do não sentir afeto ou amizade do ser humano. Atravessando uma fase da vida em que entre a melancolia e paz, vou continuando a viver sonhando, sei lá com quê, evitando aprofundar o tempo que tenho, uma catedral erigi, com um órgão tocando, no silêncio, entre paredes brancas e mudas e em frente da grande janela junto ás nuvens carregadas de tons cinza escuro, deixo sair pensamentos e voar como se fossem o próprio vento. Realidade cinzenta, pobre, sem sentido, um deixa passar o tempo parco, não conseguindo ser ou ter uma reste-a de esperança em sorrir com alegria. Que fiz da minha vida? Onde errei? Talvez inocentemente fui crente que tudo seria bom. Mas pancada sobre pancada invisível fui destruindo o que ilusoriamente pensava ter. Vazio doentio este que me magoa, impotente não consigo sentir-me bem. Observo com atenção os que me rodeiam e pergunto-me, como posso ser tão diferente? A mediocridade em que vagueiam preenchem sonhos, paz e a in deferência oca sem sentido fazem-nos felizes. Chuva invisível que molha, lagrimas secas que salgam a minha boca. Olhar triste e cansado não revejo no reflexo do espelho o que era. Loucas fantasias, esperanças, tudo é pó ao vento da saudade dos tempos em que vivia no engano que seria feliz um dia. Onde estás ó templo? E o órgão que tocava no silêncio da minha paz? Mulher descalça, sentindo espinhos enterrando-se os pés. Caminhando sem sentido e cobarde por não ter força para acabar com esta caminhada sem futuro. Ao templo voltarei e na paz dos meus sentidos voltarei a sorrir ao despontar do dia. Vencerei a incerteza, a insegurança e serei eu. Renascida, forte e esquecerei. Por mim, para mim tudo quanto puder ter. Os outros não me importarão. Vou lutar e vencer. Se alguém magoar tenho pena. Mas já chega de tanto faz de conta. Cansei de ser bola chutada entre todos. Transformá-la-ei, num balão imenso que vagueia entre as nuvens e correrei mundos desconhecidos onde ninguém me conhece. Porto,13 de Outubro de 2016 Carminha Nieves
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Poeta
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En la oscura nube que viaja mi alma se agitan las demandas de la conciencia, ¿Para que? No es solo la pregunta, es el motivo, que causa el resultado. Soy producto de mi mente, un burro mas, sin destino arrastrando un carro sin ruedas. Como conformarme con cumplir una vida sin ser vivida, como aceptar la hipocresía social nacida de la necesidad de reglar mi existencia, solo me cubre un tenue barniz de civilidad, soy básicamente un salvaje paleolítico, cuando veo un ave hermosa en su vuelo libre llena de vida, por mas que intente dominarle pienso ¿Que sabor tendrá? Soy un animal que piensa o un pensamiento animal... ...necesito creer en mi ser espiritual, ser portador de un alma libre que me de un motivo para no entregarme a la linea de montaje, al yugo del reloj y la pauta. ¿El ruin gusano no tiene hermanos o habita solo la caverna pútrida de lo nefasto? El león mata para su manada, ¿Las cebras lo acusan de asesino? ¡¡NO!! Todo es subjetiva percepción, una danza de moléculas autistas y la soledad se agiganta por ser individual, por no uniformarse, quedando irónicamente descalificado por mi ego. Y en la mirada de los otros me encuentro sin reconocerme, tratando de fingir, de actuar en el absurdo circo, sintiendo que de a poco voy quedando al descubierto en la jaula donde habita el universo
Creado 08/10)2016 Catriel Cuestas Acosta
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AMANHÃ, TENHO ENCONTRO MARCADO COM A VIDA!
ESPERO NÃO CHEGAR ATRASADO!
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Há mais de 70 anos que vejo futebol e não consegui ser nem jogador nem treinador nem comentador. Há mais de 70 anos que vejo cinema e portanto não consegui ser ator mas há mais de 70 anos que comecei a ler romances sofregamente e passei a melhor compreender a vida.
A Da Fonseca
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Llevar una vida doble ha de ser agotador, pues las verdades de una siempre serán las mentiras de la otra y viceversa; ya de por si, una es complicada, la segunda ¿Para qué?
Héctor H. García
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Sí, te quise, lo demás fue un efecto dominó.
Héctor H. García
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Envelhece o corpo. Mas a Alma não. Ela ama, chora, sente emoções, deseja amar, sentir, correr por campos e montes. Andar firme e altivo. Refletir a beleza da juventude corporal. Eu vou conseguindo, nem sei como. Tentando alimentar a aura de luz que envolve este corpo ainda esbelto, ainda captando olhares de admiração. Toda a gente me acha bonita, elegante e vejo admiração nos olhares. É bom, mas triste, uma angustia doce e acre, uma impotência por não diminuir a idade. Mas na surpresa que é a vida, tenho um amor, amigo e companheiro, que que me aconchega nos abraços apertados, nos beijos em que existe paixão. Sei que na minha pele branca, aveludada estão já marcas de muitos anos sofridos. Mas por milagre irradia juventude. É bom, é a eternidade no tempo limitado do meu ser. Tenho consciência que sou diferente, que tenho agilidade e vontade de viver como se fosse ainda o que já fui. Estranha forma de ser a minha. É como se DEUS me quisesse compensar de tanta dor e sofrimento que passei quando deveria ter vivido em pleno e feliz sem dor física e moral. Renova o meu corpo, talvez para acompanhar a alma. Será? Em verdade não sei. A agilidade é imensa. É como se fonte fosse e na Primavera brotasse para um grande rio ser. Sem vaidade, sem ilusão, mas consciente admito que sou uma privilegiada. Sem preguiça trabalho tanto como sempre fiz Notívaga, adoro a noite, o meu perfume, jantares com musica, luz velada, mas também correr pela praia cedo, antes das enchentes, entrar no mar e andar com a agua pela cintura, a olhar o horizonte, as gaivotas que andam com as suas patinhas a desenhar na areia figuras abstratas. No fundo tudo amo, mesmo momentos tristes, tudo é vida tudo é bom se o posso viver.
Terminei um livro, que termina com estas frases.
Estes tempos que vivi, enquanto procurei resposta ao que e quem sou, desde o mais intimo até ao infinito, onde as almas dizem que vivem eternamente, não encontrei resposta. Nem as vi. Mistérios insondáveis, de outra dimensão, fora do alcance de sábios e eruditas, mas o único que sei, porque o sinto, é que algo vive e nos faz viver dentro de nós. Não estamos sós. Voltarei e retomarei exatamente onde termino de contar um pouco de mim e do que vivi. Se Deus me der um pouco mais de tempo para o fazer. Porto, 13 de Setembro de 2016 Carminha Nieves
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Poeta
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Ahora, el precio de las cosas no se mide en dinero, sino en sueños y recuerdos, mientras mas recuerdos te traiga una cosa o mientras más hayas soñado con tenerlo más caro será, pero menos te importará pagarlo.
Héctor H. García
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Si digo que no quiero verte y de reojo te miro, no te preocupes, es alguna prueba solamente; en cambio, si mientras camino y me alejo no me ves voltear, olvídalo entonces, pues lo que quiero es olvidar.
Héctor H. García
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Poeta
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A vida, é um livro, cujas páginas todos os dias envelhecem e todos os dias se renovam.
DE: A. DA FONSECA
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