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Na minha vida tão atribulada, tive um grande amigo!!! Se tive! Salvou-me de morrer afogada, 1ª vez na Foz, 2ª na quinta nesse dia assustei-me. O tanque era enorme, fechado e tive que descer umas escadas em ferro, quando pousei os pés no chão escorregadio, pensei que nunca mais conseguiria sair debaixo da água, mas Ele estava lá e ajudou-me. Da 1ª foi na Foz como o meu Pai me levava nos ombros, nesse dia resolvi ir ter com ele (tinha 2 ou 3 anos, só me lembro de me agarrar à areia e que o mar me levava, que aflição que passei! Foi a empregada que me retirou. Mais tarde já com idade para saber ou ter juízo, vou a Espinho, deixo a Mamã no café com as amigas e resolvo ir dar um passeio pela praia e claro está, não satisfeita, vou pelo paredão que entra pelo mar dentro e que da fúria do mar estava todo partido, aqueles blocos de cimento, cheios de verde escorregadio. E claro caí com tanta sorte que fiquei presa nas fendas. Levantei-me como pude, o vestido que era branco ficou verde! Nem consigo descrever a cara da Mamã quando me viu! Pelo relato que faço de pequenas passagens da minha vida, sou uma aguarela sem cor. Nunca me senti culpada só dou graças a Deus, por ter poupado os Pais. Nunca souberam de nada.
Tive um Tio chamado António, vivia no Brasil, tinha bigode e tomava muitos cafés. Um dia veio visitar-nos e ficou uns dias connosco. Ao fim de 4 ou 5 dias (eu era muito, muito curiosa ainda sou) andava sempre atrás dele, achava graça à maneira como falava e das histórias que contava. Como estavam sempre a ralhar comigo e a bater-me, um dia estando sentado na galeria chamou-me, deu-me uma medalha pequenina, azul, parecia que a imagem da Virgem se movia quando lhe tocava-mos; --disse-me:”anda sempre com ela, precisas de protecção”és muito magra e os teus ossinhos sofrem. Honestamente nunca senti dor. De certeza que a mão do meu Amigo é que aguentava. Portanto sou um desassossego para os outros e para mim. Se calhar foi o leite da minha ama, já que não fui amamentada com o da minha Mãe, ainda por cima levei uma transfusão com sangue de um carteiro, de certeza foi alguma destas coisas que me fez ficar diferente, é que não encontro parecenças com ninguém da família, ---irmã parada, só de vez em quando dá umas voltas tipo valsa, ---irmão calmo até dizer basta! --- Mãe faladora sempre pronta para sair, ---Pai, calmo, sereno e pensador. Eu? Nem deitada consigo parar se estou acordada a minha cabeça é pior que um Ferrari da fórmula 1. Desde pequena que me chamavam olhos de cobra não havia maneira de fechá-los para dormir quando estava ao colo da ama. Os pensamentos reais que tenho passado à escrita conforme sou sem pensar muito se estão bem escritos, serão concerteza parecidos com os de outras pessoas. Sempre me preocupei muito com os outros. E verdade. Ás vezes não tenho muita paciência para estar ao telefone a ouvir desabafos. Tantas confissões, nunca ninguém ficará a saber, morrem comigo. Sou feliz porque contribui com o silêncio para que hoje quando olho essas pessoas as veja felizes. Não digo AGRADECIDAS, porque jamais comentei fosse com quem fosse as suas confidências. Pelo contrário fiz o maior esforço para as compreender e não acusá-las. No entanto, comigo é ao contrário confidências e desabafos só a Deus, o pouco que disse sem rancor e sem maldade só serviu para me ferirem. Problema deles (as), terão a paga, podem crer a consciência é muito poderosa, mais tarde ou mais cedo o remorso vem – e eu não quero tê-lo. Quantos telefonemas tive de pessoas tenho que se sentem sós, dou conta que hoje há uma solidão envolvente na faixa etária que se acentua a partir dos 60 anos, impressionante, não vivem sós, mas, sentem-se…
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Poeta
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No tempo tudo fica, no tempo tudo se esquece e é normal, porque a fronteira que sempre impus a mim mesma do respeito pelos outros impediu-me de ser hoje uma pessoa feliz. Abençoado seja quem mesmo que por instantes, me alegrou a alma e me fez sonhar. Gostaria muito de voltar atrás. Impossível. Peço a Deus que antes de terminar o tempo da minha passagem pela terra me dê a alegria de poder sentir que sou um ser humano, de falar de sentimentos, de amor e se possível de mão dada ao pôr-do-sol. Oh Deus, tenho consciência de que não fui cem por cento boa, pura no sentido de palavras, de não ter dado a amizade que algumas pessoas deviam ter. Talvez tivesse intercalado bons e maus pensamentos. Mas será tão grande o crime para ter prisão perpétua? E assim se perde a oportunidade da felicidade. Não choro da dor física, que tive bastante e grande desde muito nova, isso já passou, choro porque ninguém quis o carinho que tanto desejei dar. Gostava de ter experimentado ser amada suavemente, de estar com alguém em que o seu olhar falasse como o meu numa comunhão de sentimentos, de ter sido a nuvem que passa por cima da montanha sem ela sentir, de ser o nascer do sol calmo, belo e sereno, e que no meu companheiro, nos seus olhos eu visse tudo isto reflectido. Aos meus pais eu perdoo a falta do seu amor, à vida que não me quis, a alguém que não me viu, a outros que me enganaram…a mim não perdoo. Sei que tive força e tenho para ter feito e fazer melhor. Há muito que não escrevia e para quem pensa relatar as suas memórias está mal escrito. Oh, mas hoje mais triste e cansada, desiludida e sem a tal esperança que sempre tive tornei a pegar na caneta. Infelizmente hoje estou pior do que quando comecei a escrever. Todo o amargo, o quase ódio que sentia como ferida aberta na carne fechou, mas só por fora. Mas entretanto vou escrevendo sem ordem temporal que preencheu os dias que vivi. Tenho saudades de mim; graças a Deus que os meus pais nunca souberam os perigos que corri, na quinta fiz tudo. Desde andar pelos telhados até quase afogar-me num tanque que era tapado e tinha que descer por uma escada escorregadia. Trepava às árvores, enfim, era selvagem mas feliz, com os meus cães e gatos. Fazíamos caçadas às ratazanas. Abria a porta do galinheiro e soltava tudo que lá estava! Cortei erva com a foice, se me apanhava a mão ficava sem ela! Nunca fiz nada certo. Faltou sempre qualquer coisa.
Na festa de gala para angariar fundos para o instituto de oncologia, além do trabalho que tive na decoração e responsabilidade: fui a Vigo comprar um vestido comprido, era branco e tinha uma ramagem do lado direito. Resolvi levar um forro com receio que fosse translúcido e que ao passar pelas luzes que havia à volta, rentes ao chão, me vissem as pernas! Quando um cantor muito conhecido estava a actuar tive que ir chamar o director do instituto para ir ao telefone. Atravessei o enorme salão (2000 pessoas) e tive que fazer o mesmo na pista de dança. Quando estava no meio, senti qualquer coisa a escorregar por mim abaixo – era o forro! Parei, baixei-me, esperei, recolhi-o e continuei. Dei o recado ao doutor e voltei para a mesa com o forro embrulhado debaixo do braço, calada até o cantor terminar. Depois contei a aventura à mesa e foi gargalhada geral...não havia necessidade! Como fazíamos passagem de modelos e vestíamos as misses nos concursos de beleza, tinha que fechar a boutique e levar alguma coisa que faltasse. Era sempre a última a ir. Chovia torrencialmente nesse dia. Claro, estava com o cabelo super arranjado, super bem vestida. Meto-me no carro, ando 50 metros e este começa a perder energia e pára. Como estava muito perto da estação de serviço (era pegada à boutique) saí do carro e fui pedir ajuda. Era a bateria que estava com humidade. Resultado, a minha elegância, o meu penteado levaram um banho...quando cheguei ao local do desfile, era como se tivesse saído da banheira! No ano em que o meu cunhado se formou em medicina, houve um baile de gala. Levei um vestido branco, como a Sissi (princesa austríaca) o penteado muito parecido e era o meu 1º baile de vestido comprido! Tinha 15 anos! Os rapazes todos de smoking, as senhoras muito elegantes brilhavam de tantas jóias. O meu Pai imponente, a minha Mãe muito elegante, assim como os meus irmãos e os pais do meu cunhado. Era tudo uma maravilha, Aquele salão enorme, com tanta gente, não é que me aparece um rapaz, pelos vistos riquíssimo, mas tipo michelin que não me largou a noite toda? Resultado, não dancei com ninguém, como era conhecido da família do meu cunhado, ficava mal se fosse dançar com outro. Havia tantos por onde escolher! E assim ficou a Sissi sentada não no trono, mas, numa cadeira a noite toda!....e sem príncipe. Pela Páscoa quando era pequena, davam-me sempre um vestido novo. Este era de tafetá aos quadrados, com muita roda e tinha renda de guipour à volta do decote. Atravesso a rua para ir à minha amiga e companheira das brincadeiras, mostrá-lo. Ao sair do portão zás rasguei a saia de cima abaixo. A tia da minha amiga era costureira e arranjou-o pelo menos para não apanhar uma sova no dia de Páscoa. Num sábado vão-me buscar ao colégio para comprar uns sapatos. Feliz! Segunda-feira a vaidade assim obriga, ponho-os. Eram de camurça, pretos e tinham uma tira por cima do pé…Meio-dia um estava aberto até aos dedos. Como pode? As freiras, penso que com pena, mandaram-no ao sapateiro para que fizesse os possíveis, pelo menos que durassem um mês.
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Del pasado al porvenir vamos como de paso vivimos en el presente nuestros dioses son humanos.
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Devia recordar o passado longínquo envolto em neblina ou simplesmente não me lembrar, mas consigo ver-me pequenina numa cama de criança com grades de madeira, de estar deitada a ouvir o médico no andar inferior a entrar para me ver, do meu pai a fazer sombras chinesas na parede do lado esquerdo da minha cama, de ser rechonchuda, de ter barriga, de ter deixado cair uma moeda e vê-la rolar para debaixo do rodapé que era tão baixo quanto eu, de ter adesivos nas janelas cruzados, do guarda-nocturno a bater à porta para apagarem as luzes e ver focos de luz a varrer o céu. Do meu pai estar no hospital, num a chegar para me ver. Quando o meu Pai foi internado num quarto em que a cama ficava à esquerda da porta beige como o resto dos moveis e das madeiras da janela em frente, de olhar e vê-lo deitado, tinha uma cicatriz que não fechava e estava a ser tratado, ir para casa de eléctrico, do cheiro da palhinha dos assentos, do som da campainha que o condutor accionava como pé, da alavanca preta sempre segura não mão, do fio preto que as pessoas puxavam para o eléctrico parar. Todos os cantos da casa, móveis, de tudo me lembro. De ter sido vacinada deitada de barriga para baixo numa cadeira e levar a vacina na coxa, no colo da minha ama, do mordomo, da cozinha, das empregadas, do meu irmão mais velho quatro anos com as calças à golfe beges e o blusão de fecho eclair. Da minha irmã vestida igual a mim, da escola que ela frequentava, da praia, de andar aos ombros do meu pai… como num filme, calma e feliz passei seis anos da minha vida. Como foi bom! Era tudo tão suave para mim, penso que teria três anos. Quando chegava a casa subia as escadas e ia meter numa gaveta a roupa com que tinha saído. Ia sozinha ao quarto de banho e um dia, já noite, cai dentro da sanita e fiquei com os pés pendurados do lado de fora, assim como a cabeça. Não me assustava quando o meu pai tinha hemorragias nasais e a minha mãe lhe punha um molhe de chaves na parte de trás do pescoço porque dizia ela que fazia parar a hemorragia. De madrugada, saíamos para ir a Espanha, a casa do meu avô. O papá ficava do lado de cá. Nessa altura não compreendia o porquê. E as duas, eu e a minha mãe, íamos de táxi até …. Lembro-me de ter chegado uma vez e o meu primo vir ao fundo das escadas com uma lâmpada, que hoje sei que é querosene, visto que não havia luz, a partir das 22horas. Ainda hoje sinto o cheiro! Sei que foram tempos tristes em Espanha, mas só depois de começar a entender. O meu primo levava-me ao colo até ao primeiro andar, fazia uma festa à minha mãe e lembro-me de ver o meu avô na cama, que era alta. E hoje tenho orgulho de lhe ter arranjado as almofadas; sei que eram brancas com lençóis com grandes rendas. Hoje posso dizer que conheci o meu avô. Talvez estivesse doente, mas o sorriso de ternura que me deu não esqueço. Na casa do meu avô havia uma varanda e a minha prima Merceditas, tinha os pratinhos de brincar com um ovo frito….adorava-os! Havia também um quintal e um poço para tirar água. E uma tarde, que andava pelo quintal, na varanda estava a minha mãe, as minhas tias e penso que a avó, vestida de preto, e claro, a rirem-se de mim. Penso que por causa de uma galinha. Muitas coisas me lembro mais.
Sessenta e cinco anos passados. Sinto que não vivi, que não tive capacidade para aproveitar a dádiva da via. Culpa minha ou não. A partir dos seis anos começou a época de descobrir que embora o céu fosse azul, e da galeria da minha casa visse o mar, que tudo era calmo, a casa não era a mesma. O sítio era outro e tudo se modificou. Tínhamos mudado da Foz para uma quinta lindíssima com um palacete imponente, com jardins, um cavalo com o respectivo carro, um galinheiro enorme, e tanta coisa mais. Senti-me uma exploradora, tudo vi. Em tudo mexi e remexi. Sachei, reguei, tirei leite das vacas, cacei principalmente ratazanas, subi às árvores, arranjei um monte de gatos, uma cadelinha chamada Coimbra e tudo o que podia experimentar fazia. Hoje sei que me criei sozinha: selvagem e feliz. Nunca fui aceite pela minha mãe nem pela minha irmã. O porquê jamais o saberei e nem quero saber, não vale a pena. Aos oito anos fui para o colégio. O meu pai estacionou ao portão e disse: “entra e vai”, e eu fui!? Atravessei o pátio com dois livros debaixo do braço, sem saber nem conhecer ninguém. Tive sorte porque a telefonista me conhecia. Vivia perto da quinta. Veio ter comigo e perguntou-me: “a menina, que está aqui a fazer?”; a minha resposta”o meu pai disse para eu entrar”; e ela perguntou” e o pai onde está?” – “já foi embora”. Pegou-me na mão, levou-me junto da superiora que já sabia que eu ia e assim começou o período escolar. Na quinta lindíssima, no palacete imponente o ambiente era triste. Só discussões entre os meus pais, coisas horríveis que eu ouvia, desarmonia constante. Então pedi ao meu pai para ficar interna. E assim foi. Que belos tempos entre risos e choros, sentia-me tão bem…! Era a minha família. Tinha uma alegria muito grande dentro de mim e auto-defesa para não pensar no que me entristecia. Fiz de tudo, era um vendaval, mas sem querer. Era a vida dentro de mim que era maior do que eu! Amiga de toda a gente, sempre fiel às companheiras. Quando me deixavam aquele pacotes enormes do bolacha, de manteiga, os pastéis, as cerejas…era para todas. Hoje toda se lembram de mim, e bem! A irmã má que tive obrigou o meu pai a tirar-me do colégio. Precisava de companhia para andar com o namorado, e assim me tirou o futuro.
Mas mesmo assim fui em frente, à procura. Hoje sei que carinho e ternura, em certa medida, encontrei porque tenho uma filha. Mas o amor, o amante, a mão amiga que acaricia, que junta com a minha passeia apertada na praia ao pôr do sol…nunca, nuca encontrei. É certo, casei. Mas foi só isso. Agora é tarde, não vivi porque para viver não basta sermos bonitos, jovens, ricos com esperança de que as coisas podem melhorar. Aquela criança, menina e mulher nunca foi feliz. Tanto tinha para dar. Como gostaria de saber escrever e passar para o papel tudo que aqui falta dizer. Não posso! Porque mesmo tendo sido tão esquecida e rebaixada, respeito a ignorância de quem nasceu vazio por dentro, como o pai da minha filha. Custa muito envelhecer, dizem. Isso nunca me afectou. Olho pouco para o espelho, e por dentro sou criança - jovem e mulher, sou a mesma. Quando me deito ainda sonho, como não me lembro de o ter feito com dezoito anos. Dentro de mim há muita mágoa, muita tristeza. Mas não sei porque, sinto-me cheia de esperança enganosa, que um dia vou sentir que sou amada com muita ternura. Serei normal? Serei igual às outras pessoas? Será, que como disse um médico espanhol, tenho a sensibilidade fora do normal, a capacidade mental de sentir nos outros aquilo que eles mesmos não sentem?
Hoje, noutra casa, não é o palacete da minha juventude, mas uma bonita casa, somos cinco. Além da filha, da neta, do genro, de mim tenho o homem com quem casei que tenho que aceitar. O meu pensamento e eu própria não pisamos firmes o chão. Ando sempre a vagar num limbo que não consigo explicar com saudades de alguém que me fez feliz, que conseguiu por pouco tempo, é certo, dar-me a sensação de não estar a mais, de ser importante, respeitada…oh! Foi tão bom! Hoje gostaria ao menos de ouvir a sua voz. Tenho a certeza que a seiva da vida me inundaria, que abrandaria a dor do meu coração tão dorido. Onde estás? Onde andas? Talvez nem se lembre de mim…
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Poeta
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Gostava tanto de saber onde estás, o que fazes,o que pensas,que sentes por mim,tantas horas de espera para te ver, amargo de boca por ser tão pouco tempo,ãnsia de ouvir a musica de uma mensagem,saudades do que imagino será quando estivermos juntos,medo de ser uma desilusão para ti em pessoa, se acontecer jámais poderás saber o que é ter alguem que só pede um pouco de amor em troca de muito.Nas tuas mãos está querer ou não. Aceitarei o que escolheres, depois ou sairei da tua vida ou ficarei contigo, sempre que me qeuiras e a tua vida o permita.Com pudor envergonhado,dar- te -ei o meu amor. Mesmo que só para mim,falarei contigo os meus momentos. Serei tua de corpo e alma se assim o desejares. Sei que não sabes o que sinto pois nunca o disse abertamente,talvez por não sentir que me tens um pouco de amor e sem ele nada existe.nada há,nem mesmo esperança.Continuarás a tua vida,igual a hoje, eu continuarei a minha mais vazia,mais triste e mais só,como sempre a tive,foste vislumbre de esperança de alegria,foste o sol que entrou para me acordar,quando partires,pouco resta para sorrir ao sol e Á VIDA.
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Poeta
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Amiga é ser e não ser nada,Ilusão que é aceite,que estende a mão e não ter nada,abraçar e ser abraçada,sem ter braços que a envolvam,é ter saudades.DO NADA. Amiga e´ser fotografia animada com um sorriso sem sorrir.Ilusão de ser amiga de alguem que não existe,porque jámais para ele serás nada. Amiga é amar em silêncio,aceitar e dar uma palavra de alento,é viver a pensar que váis deixá-la,que tudo vai acabar,é ter silêncios nos apelos de pedir um pouco de amor,sem o pedir, tu não o podes dar,sei que não,pois já o deste a outrem que não eu. O abraço prometido nunca virá,os 2 minutos para sentir nas minhas mãos a pele da tua face. Sómente olhar e nada mais. Viver contigo sem estares, amar-te sem te ter e ser amada sem o ser.O desejo de me entregar e tu aceitares, com carinho, uma vez deixares que te tenha, mesmo,eu não tendo nada. Amiga é ter a certeza que tudo vai acabar,quando a curiosidade saciada em busca de outras senssações irás, sem me dizer nada. AMIGA,SEREI PARA SEMPRE,de ti que me acolheste sem pedir nada, mas sem o saberes, dei-te tudo o que tinha de mim, não quises-te, não precisavas,só um passatempo diferente como eu. Que mal fazia ? era Virtual. Mesmo assim obrigada,como uma adolescente ardi no desejo de te abraçar de ter um amigo sincero. Mas tudo tem um fim, quando da outra parte não se quer nada, nem mesmo o gostar leve,uma saudade ténua,uma nesga de coragem para aceitar a quem tanto bem lhe quer.Não digo adeus, não digo até já, não digo nada, sómente ficarei para sempre contigo no meu coração
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Poeta
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Dizen ay que tener esperanza, si pero tiene que haber tiempo, este pasa e mientras esperanzados esperamos,quedamos sin tiempo.Que hacer? Nada,no´podemos volver atrás,coger en nuestras manos nuestro destino obligar-lo a cambiar.A tener lo que deseamos con toda la fuerza de nuestro corazon lleno de amor para dar,amor que toda mi vida lo quiso regalar e jamás lo quisieron. Que pena, que tristeza,quando ve-o gente abrazando~se bejando-se con ternura mis sensaciones, son tan dificiles de explicar,no sé si es invidia impotência ó dolor.Se que tengo que soñar sin ello no hay vida pero no basta e pienso en um mundo tan grande,con tanta gente Diós se ha olvidado de mi. Normal Desde muy pequeñita,mejor desde que nasci jamás tube quien me quisiera,mismo mis Padres se limitaran a dar-me lo que el dinero puede dar.Mismo la leche de mi Madre nó la probé la tube pero de una ama.Nasci e nó debia,mejor seria nó existir,vine fuera del tiempo, jamás me acpetaram piedra que fastidia que se tiene que poner a un lado para que quede olvidada.Pero ella tenia corazon, enorme sencibilidad fuera del normal,amé a mis gatos e perros,a los arboles,a la tiarra a donde metia los piés para sentir su calor.Quando más mayor iba quedando más cosas buscaba para olvidar mi aislamiento,empezé a amar las flores,los pájaros,el romper del dia, él acostar del sol,a buscar en gente muy humilde e pobre que vivian al rededor del solar a donde vivia la acptacion e cariño que me davan en su humildad sin saber que todo el dinero de mis Padres jamás les pagaria,eso que importa? Nó se dieran cuenta de nada.ME ICE MUJER SOLA.Sola lloré,batallé contra mis ansias mis deseos mi transformacion de niña a mujer sofriendo con el hombre con quien casé muy joven,tanto sofri e lloré! una vida sin vivir solo frieza,noches sin dormir, sin poder hacer nada para cambiar,fuy cobarde si muy cobarde,por miedo del futuro,nó sabia que nó ló tendria nunca hoy gasta, usada por la desesperanza,tube un vislumbre de esperanza pero tan dificil de aceptar,por temor que sea otro sueño e despierte más herida.Como mujer tengo que olvidar, el beso,la caricia,sentir en mis dedos la piel del,su querer su cariño su calor poder amar-lo e dar-le mi alma corazon e mi cuerpo,todo lo llama pero seguro nó podrá venir.Llorar nó puedo secaran mis lágrimas hace mucho tiempo.Con la mirada triste voy para delante sin saber ni tener nada.
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Pensando bien no me entiendo un dia feliz otro triste,que final tendrá esta confusion? Presa a tus ojos a tu manera de ser el deseo de sentir tu piel, del temor que tu abraço me prenda los sentidos,quede sin mando en mi corazon e después me dejes.Jamás me pasó tanta cosa junta.Si tuviera tu edad creo que no estaba tan temerosa,pero asi tengo dudas,muchas dudas de quanto tiempo tedrás deseo de mirar-me e decir que me tienes ternura,temo que lo voy a pasar mal temo el dia de mañana temo el adiós temo quedar sin ti.Mejor pensar-lo bien,assegurar-te que no soy una fantasia,o mejor una novedad,estás seguro que és lo que quieres?Seguro que tengo sitio en tu corazon? Dime-lo por favor te ruego la verdad por mi que te di toda mi vivencia e mis pensamientos,desnudé mi alma te deje entrar en mi vida,sin secretos si segundas intenciones de verdad solo queria tu amistad,Ahora siento que quiero más puedes?Quita-me esta tan grande confusion,te lo ruego abre tu alma e cuenta-me lo que en realidad sientes,tus temores tus miedos,tus equivocos acerca de mi.Por ti por mi por nuestro bien no te cierres con pena de lastimar-me. Sabes como soy acepto todo lo que me digas e jamás te molestaré.siempre de mim vida harás parte aun que sea por poco tiempo.Te lo agradeceré, por los momentos dulces que me has dado.Te pido que me ayudes a desacer mi confusion.Quiero paz, para eso tendrás que ser tu a hacer-lo.Confio en ti e sé que nunca me harás daño por querer.Esperando quedo por el momento de la verdad.
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Poeta
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Depois de muito pensar e ponderar resolvi ir em frente, aceitar este presente que pouco a pouco está a tirar o lugar a todas as tristes recordações que viviam no meu pensamento. sei que estão lá mas não as sinto.O receio da idade,das pequenas rugas,do corpo não ser jovem, já não me impedem de querer viver. Se o meu interior desesperado por não o deixar fluir,demonstrar o quanto posso dar felicidade a outrem,libertei-o e dei-lhe asas para seguir em frente e mostrar que tem capacidade talvez mais que os mais novos para sentir e dar amor pleno a quem amar. Muitos anos de clausura na concha do que é para os outros, não ter direitos pela idade,a ser feliz isso acabou agora, vou ao encontro de sensações, que só tenho quando estou na concha. Mas o alguem a que quero dar tudo o que tenho de mim terá que ser coração aberto e que me ame de verdade, quanto desejo reprimido,quantos beijos por dar,quantas lágrimas choradas na solidão das noites infindáveis, do fechar janelas para o dia não entrar,não valia a pena nada esperava,seria igual a ontem por sentir que o mundo lá fora,o nascer do sol,seria noite. Agora quero acordar com o sol a acariciar-me,a sentir que num qualquer lugar estás tu.Tu quem? Quando vens? Quando posso mostrar que sei amar que te darei o melhor de mim,sem medo,sem receio sem limite. Ás vezes penso que não vou fazer nada pois gostaria que tivesse sido há muito tempo atrás,sinto-me um pouco inibida, natural,vinte anos ou mais talvez a vida toda letárgicos,sem sentir um afago,uma caricia sem beijar com ternura,é muito tempo.Mas como lutadora que sempre fui vou conseguir. Tenho que o fazer tenho necessidade,ESTOU VIVA! Aos mais novos só dou um conselho, tentem ser sinceros e pensem que os sentimentos que hoje sentem amanhã serão desilusões e momentos sem sentido. A ternura é de todos e para todos mas na idade que para vocês está interdita é onde tudo é pleno e sincero.mais tarde saberei se consegui,por agora tenho que esperar por ti.Quem? Quando vens?
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Hace tantos anos tantos dias tantas noches no lo recuerdo,que como sonâmbula vagueava por entre los demás sim atrever-me a mirar a nadie,e como un raio de tempestad me fulminó me devolvió la vida,por quanto tiempo no lo sé ni importa. Solo quiero el momento presente.Como espejo de mi alma mi cara triste sin sonrisa se iluminó,cambió no que diera cuenta,los demás si,esos dijem que rejuveneci,lo creo,siento sensaciones que jamás creí que las hiba a tener,te siento junto a mi te acarício te doy mi amor te siento queriendo-me tus manos fuertes se suavizam quando me tocas e me lhevas para un paraiso que no sabia existia. Te quiero mucho,más de lo que puedo decir,las horas esperando escuchar tu voz es,de deesperanza de miedo por perder-te,de que te olvides de mi que ya no me quieras,pero merece la pena. En el amor la felicidad e el sofrimiento estan juntas si asi no es no es amor,por eso quiero sofrir e amar. Quando termine quedará solo el recuerdo de lo bueno e podré soñar contigo pasar mi mano por tu cara cerar-te los ojos e besar-te con toda la fuerza de mi querer. Para siempre quedarás comigo aun que estes muy lejos quizá queriendo a otra te perdono por me devolver la vida. Me as dado lo que tanto mi ser deseaba,hiciste de mi la mujer mas feliz del mundo. Tu jamás me tocas-te como yo tampoco lo hice,pero espero e deseo que lo podamos hacer un dia a un que por un sublime instante que será mi vida intera.Te espero com ansia el momento que sea mañana muy temprano con el sol nasciendo e trayendo el color de la esperanza
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Poeta
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