Poemas :  COMO ES BUENO AMARTE!
COMO ES BUENO AMARTE!
Como es bueno amarte!

Noche diáfana magnitud de luna niña
Tal candor matiza mi iris oscura
Blanca en locas fantasias femeninas
Voy al encuentro del amor y de la ternura

Enfrento el león y el lobo que acecha
Son sombras, espectros tan solitarios
Envidiosos porque tú mi cuerpo estrecha
Anjos traen paz la flux, alejan el sombrío.

Plumas alvadias, mis senos cálidos
Reposo de guerrero ofegante, ansioso
Por la nudez prometida en tiempos idos
Resistir ni podría, eres tan amoroso!

Y me pierdo en las perlas de tu mirar
En tu hálito que emana perfume deseo
Ah hombre! Como es bueno así amar!
Sutilezas de la pasión que fluyen, adejo!


Poeta

Poemas :  AMOR DE DOIS
AMOR DE DOIS


Rendo-me aos deslizes em que te faz presente
lacrimejo as saudades em gotas de raros cristais
a névoa que se estende é instante querente
em minhas entranhas secretas, ais borboletais

Quem me dera render teus pulsos, todos os carinhos
embebedar-te de meus encantos em pura essência
e revelar-te das inconstâncias, o próprio caminho
absorvendo do destino, qualquer e toda experiência

E no céu verás reluzindo o nosso amor em esfera única
pois bem sabes que a natureza nos julga
e a primavera se vai nas estações mudas

Entre os passos, que, juntos damos sós,
num instante sempre único, nem antes, nem após
Nos amamos em dias e noites de intermináveis sóis.
Poeta

Poemas :  "COLISÃO DE LÁBIOS"
"COLISÃO DE LÁBIOS"


Minha boca anseia pela colisão de lábios ardentes
em línguas famintas, de tão livres serpentes
na saliva sedenta de desejos ferventes
um teto cônico de vontades evidentes
a unir os céus em vermelhos expoentes

Sorvendo dos gostos o próprio sabor
e me liberta dos pudores, como jamais poderia supor
soprando brisa de absinto em forte vapor
que me adentra o intimo em rompantes de vigor
a me invadir o silêncio em gemidos profundos de amor
Poeta

Poemas :  CHOSES DE L'AMOUR
CHOSES DE L'AMOUR

CHOSES DE L'AMOUR

Hablas por idiomas desconocidos
Aunque sepas lo que explanas,
y plaina el águila, vuelo premeditado.
La presa expuesta, me siento indefensa.
Decifrar tu secreto me da miedo.
Enigmas abundam en la cartola,
el mágico poder de encantar,
de apoderarse del alma.
Rodin apunta los portones del
paraíso.
Entregarme o partir sin saber
los efectos que causarían en mi
mente, en mi cuerpo una noche
de placer?
Y hablas cosas que no entiendo pero
quiero oír.
De saberme casta ya me olvidé....




Poeta

Poemas :  LAS FADAS
LAS FADAS
Las FADAS


Bosque de las fantasias inolvidáveis
Brillan luna y estrellas, ojos nocturnos
Poemas nacen en los ríos inavegáveis
Aguas encantadas entre alburnos.

Pululam seixinhos madrepérolas
Cintila el paisaje, cuadro femenino
Son fadas de la imaginação en cantarolas
Devaneios de un poeta montesino.

Rimas en perfecto consenso y armonía
Originadas de sueños azules y alquimia
Alegorías que viene y van a la divagação.

E iluminado y enlevado ante las cismas
Sutileza de creador de locos prismas
Se ve rodeado de encanto y ilusión!


Poeta

Poemas :  Digo eu
Prá quem quer água, sobra mar
Prá quem quer ar, sobra vento
Prá quem quer fogo, sobra sol
Prá quem quer terra, sobra chão
Prá quer quem tenha sido,
digo não!
Disse não, eu?
Digo, coração
Que sobra, que terrena, que aguara, que ventania, que fogaréu.
Poeta

Poemas :  guria, guria
Ai, quem me dera...
um flagrante
de poesia.
Ai, quem me dera,
ter todo dia...

Um flagrante
de todo dia,
ai quem me dera,
ter poesia.

Então eu veria
que toda alegria
vem na angústia
de mais um dia.

Na minha folia
você se fazia
montada na poeira
de mais um dia.

Guria, guria,
que na rua sumia
e na praia morria.
Guria, guria.
Poeta

Poemas :  Poesia de manhã
Ta lá no poder de um anjo
o destino calado descendo as escadas.
Não vou lhe trair na próxima esquina,
mas posso esquecer teu jantar de ontem,
café sem açúcar de noite,
e teu rosto de manhã me visita.
Poeta

Poemas :  Atenas
Não falo francês,
não xingo em alemão,
não passei um fim-de-semana em Havana,
não nasci com parentes no México,
não tenho o tango,
não tenho o flamenco,
não sou uma estátua na Rússia,
não comi uma romena,
não passei o inverno na Virgínia,
não tenho saudades de Varsóvia,
não pernoitei em Dublin,
não almocei em Kingston,
não sofri um acidente no Paquistão,
não peguei um ônibus na Arábia,
não desenhei a China,
não chovi nas ilhas Maldivas,
não pisei no vulcão Vesúvio,
não acendi uma vela em Mônaco,
não tive uma crise de riso em Bogotá,
não construí uma casa em Florença,
não pintei uma tela em Veneza,
não velejei na baía de Aramã,
não voei nos céus de Rabat,
não conheço ninguém nascido na Hungria,
não peguei um trem em Moçambique,
não entrei num elevador em Barcelona,
não discuti em Ruanda,
não fumei um cigarro em Estocolmo,
não hasteei uma bandeira no Monte Sinai,
não peguei um resfriado em Montreal,
não meditei em Nova Deli,
não sei falar tibetano,
não voei de balão em Melbourne,
não roubei relíquias do Cairo,
não sei o esporte favorito dos sul-coreanos,
não tenho a menor ideia de que língua falam na Sumatra,
não sei qual a cor do Mar Vermelho,
não bebi água do Oceano Índico,
não sei onde te perdi,
mas te encontrei no Rio de Janeiro.
Poeta

Poemas :  aqui
Aquí ya no estas tu,
te he crucificado,
sacrificado a la vanguardia
evolutiva y creciente
marea de puños y bocas cerradas.

Aquí ya no estas tu,
Y si te hiciera el amor tan solo
quedaría el perfume de mi pasión en tu cama.
Un transito pesado de tu pecho a las gardenias no me deja pasar,
y en la noche que no caminas,
que no hules,
ni trastabillas,
me paseo obsoleto y cúbico
y delineado buscando encontrarme con mi yo ciego.
Las banquetas como prostitutas me invitan a sentar,
y provocan el cigarro y encienden la mecha,
miro a mis costados,
la dama de negro la veo en todos lados,
platico con ella de ti,
de tus uñas,
tus estáticas,
y de tus cementerios besos.

Aquí ya no estas tu
Ni tu gato, que puede ser un lápiz o un catarro
Ni te siento ni te traigo,
porque me cuesta mucho caminar a tu lado
Silencios ecuestres,
y orejas de a centavo

Aquí ya no estas,
Y aunque quieras
No podrás regresar….
Poeta