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Aun cuando el tiempo todo lo deshaga, aun cuando el silencio se quede con mis palabras… siempre habrá mañanas de sol.
Cuando mis manos solo sostengan restos y en mis ojos no haya mas que lagrimas secas Siempre habrá mañanas de sol despertando sobre las casas de los otros, sobre las casas de aquellos que supieron como ser feliz.
Aun cuando la suerte se empeñe en no estar a mi favor, aun cuando mi destino lo escriban mis enemigos y mi futuro sea un pasado en constante repetición Siempre habrá mañanas de sol, siempre habrá un nuevo día esperando por nacer.
Aun cuando tus caricias se conviertan en puños y la soledad, fiel compañera, en mi nuevo artilugio.
Aun cuando la nada rodee mi todo y me hunda cada vez mas Siempre habrá una mañana de sol, a la vuelta de la esquina, esperando renacer como ayer y hoy…
Aunque hoy… Hoy solo es papeles en blanco desparramados, tazas de café frio y fotografías de algo que no volverá…
Y en mi corazón anidadas, miles de anotaciones Y en mi pecho, angustiadas, miles de frustraciones.
Siempre habrá mañanas de sol.
Aunque mi voz enmudezca y ya no pueda cantar Aunque mi cuerpo desaparezca en la inmensidad de este mar.
Aunque mis sueños se queden en el camino y el cielo no se quiera abrir... para mi.
Cuando Dios me de la espalda y la belleza de una mujer este prohibida en mi cama.
Cuando sea un extraño en mi propia casa Y ajeno en mi existir.
Cuando el espejo no devuelva mi reflejo Y los escombros no me dejen ver.
Cuando tan solo sea un recuerdo en tu cabeza… Y mi ausencia llene todo el lugar…
Siempre habrá una mañana de sol... aunque ya no la pueda ver.
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Poeta
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NO PONTO DA PARTIDA (Horacio Xavier - © Todos os direitos reservados)
Estou pronto para chutar o balde e molhar todo o chão Fazer esburrar o saco Sujar tudo Sem qualquer preocupação
Estou teso para virar a mesa e quebrar a prataria Fazer entornar o leite Secar no fogão Sem culpa e sem perdão
Estou louco para sumir no mundo e me espalhar Fazer parar o carro Furar os pneus Sem medo de andar
Estou no fim e no começo Na chegada e na partida Parado na encruzilhada, Decidindo, Entre a ida e a adiada despedida
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Poeta
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CATARSE DO PRAZER (Horacio Xavier - © Todos os direitos reservados)
Mando às favas o bom senso Busco o aroma do incenso Busco a excitação a que sou propenso
Mando às favas a educação Quero o cheiro do manjericão Quero o prazer que me chama atenção
Mando às favas a simpatia Estou afim da heresia Estou afim do desejo e da magia
Não quero mais promessa Chega de conversa Quero o amor que me resta No corpo do homem que me interessa
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Poeta
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DOMINGOS DESAGRADÁVEIS (Horacio Xavier - © Todos os direitos reservados)
Os domingos não me agradam. Passo por eles com raiva Como se fosse faca A perfurar o canto que me embala
Os domingos não me agradam. Passo por eles calado Como se fosse bala A buscar a entrada que me rasga
Os domingos não me agradam. Cortam-me feito punhal Expondo toda a ferida Feito carne velha caída Na porta do hospital
Os domingos Realmente Não me agradam.
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Poeta
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Hoy se apagó la música en mi corazón, hubo un juez implacable que bajó el martillo, condenó sin piedad a perpetua la condena. Y puso entre rejas mi alma sin apelación. No habrá más vuelos, no habrá más ilusión; los pasos se aquietaron, los pies en grillos. No hay por qué, no hay variación, la pena fue impuesta, no habrá vida, no habrá razón.
El músculo se abrazó, ocultó su dolor y en la garganta ahogada quedará para siempre la última canción. En su abrazo el corazón, dejó de latir, ya no habrá poesía, quedará para mañana la última oración.
Se cerraron las ventanas, se oscureció la lira. Y cada reja golpea en mi rostro la vida; es esa oscuridad otra vez, atacando sin juicio. Como aquélla vez…, dura, injusta, en el inicio. Se fue la luz, peregrina, de letras errantes; se abrazaron las manos, frías, vacías. Dos luceros enormes, envueltos en lágrimas, se apagaron las luces del viejo caminante.
Miel
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Poeta
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Quero me perder no calendário romano, humano ou beltrano, afinal, tempo é partido e dele me tomo posse e me escravizo; deitado lê seus dias que agonia, que agonia.
Quero me perder não, não quero dar com os burros n’água, ficar com a cara extasiada como criança mimada; quero perder o tempo, desprender a palavra mais alta, aliviar minhas lentes mundanas.
Meus cálculos de perda temporal, que anunciam temporais e que na janela nem passarinho canta, no máximo uma mariposa chega na planta, que estendi em meu quarto azul, que afundei nos teus negros olhos, que olharam, olharam e molharam.
Todo meu chão manchado de tinta, meu pé arranhado pelo asfalto, meus sonhos atravessados, nas nuvens, nos universos inteiros, de todos os irmãos que enxergo, deitados na chuva, esperando a sorte alcançá-los esperando...
E nada posso lhes acometer, senão sou punido por quem me habita ou quem sabe, é só um canto que tomou forma num corpo qualquer e que trabalha em forma de poesia; é recíproco, é leve, é levitante, é um muro feito com areias claras, mas e o mar que é o mar não as alcança.
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Poeta
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DEPENDENTE
Estranha loucura essa dependência que me absorve em que assumo o papel de réu - frente a você em que não mais me escondo - me entrego, não nego me pegas com paixão e muito mais lhe quero nestas carícias de amor sincero que tenho a lhe oferecer
Longe de ti retorno ao vazio angustiado esgotando os sonhos desmatados Deito na imensidão e conto estrelas não sei se infinitas... perdida em suas vãs belezas perpetuando em gemido o silêncio que morre e renasce num espelho transbordante de querer
Numa vasta profundidade arde: o amor e a saudade, nestes instantes de ausência ao qual me faz metade nestes pingos de chuva, que são lágrimas querendo de alguma forma transformar nossas realidades...
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Poeta
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MERA CALIGRAFIA
Tristes ícones despidos sobre a memória nas palavras afobadas na insana genialidade neste qualquer ser de sapiência em tinta encarnada de brutalidade
Nas mãos que escorrem um pobre viver nos rastros indeléveis de alma fugidia nesta incompreensão de não o ser em sentimentos rasgados de taquicardia
sem escolhas, moldam o recôndito escrever num palpitar do tempo em escoriações nas cicatrizes açoitadas de qualquer querer em vastas caligrafias de jorradas ilusões
Fecundam-se os improvisos na grávida esperança de brancos risos abandonando o vício de um ousado paraíso sem vestígios, malhas ou prejuízos
Num universo diverso amor lapidado em verso nas tristezas que espelham o reflexo devoram-se os verbos sem qualquer nexo nas intensidades das estrofes de um desejo reto.
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Poeta
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Te he visto, por el parque ceniciento que los poetas aman para llorar, como una noble sombra vagar, envuelto en tu levita larga. El talante cortés, ha tantos años compuesto de una fiesta en la antesala, ?¡qué bien tus pobres huesos ceremoniosos guardan!? Yo te he visto, aspirando distraído, con el aliento que la tierra exhala ?hoy, tibia tarde en que las mustias hojas húmedo viento arranca?, del eucalipto verde el frescor de las hojas perfumadas. Y te he visto llevar la seca mano a la perla que brilla en tu corbata.
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Poeta
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EU TE AMO!
Amo os teus olhos que são doces Pois nada te poderei dar senão amor mesmo que já exausta, é o motivo do meu ardor Pois tua presença é qualquer coisa entre inspiração, querer e vida
E eu sinto que em mim há tanto de você e em minha voz a tanto de sua voz Pois surges em mim a cada dia como estrelas num céu incansável
E me banha com tuas gotas de orvalho me fazendo esquecer a nódoa do passado. Teus dedos enlaçaram meus dedos e tu desabrochas sempre para a minha madrugada nesta estrada deserta, que se fez a tua falta.
E tu nem sabes que quem te colheu fui eu, porque no grande íntimo da noite encostei a minha face na tua e ouvi a tua fala amorosa
E neste tempo suspenso no espaço Em que vivo a misteriosa essência deixei de ser veleiro abandonado num cais de silêncio desordenado
Mas eu te possuirei mais que ninguém Pois amo-te sem fim no crescer dos dias dos nossos sorrisos, um amor de alegrias pois és de mim nada menos que a própria vida em saltitantes instantes de harmonia
E hoje qualquer palavra é quase nada diante de mim, de ti, de nós dos sentimentos que transbordam a verdade um algo a mais que a felicidade um amor além da própria eternidade.
Eu te amo, vida!
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Poeta
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