|
A poesia talvez seja o blá, blá, blá da vida ou a razão dissolvida dentro da emoção.
Talvez uma canção resumida a sons da imaginação.
A.J. Cardiais imagem: google
|
Poeta
|
|
Fui brincar de te amar, e me perdi ao te beijar. Então vi no teu olhar o amor a me guiar.
A.J. Cardiais imagem: google
|
Poeta
|
|
Admiro quem vive muito, tendo tão pouco. Admiro o louco que sabe se equilibrar no fio da necessidade.
Eu sou um covarde, pois vivo uma vida só pela metade.
Aliás, vida, vida, há muito que eu a abandonei... Agora eu vivo nos sonhos.
Hoje faço os meus enredos no mundo das poesias. Elas sabem meus segredos.
A.J. Cardiais imagem: google
|
Poeta
|
|
Ame-me de onde estiveres... Estou aqui envolto na negra noite, com um sonho morto, coberto de mal me queres.
A insônia me faz companhia. E esta velha mania de escrever besteiras, também é minha companheira.
Não quero debulhar-me em palavras de amor... Eu queria mesmo era fazer e acontecer...
Como isso não acontece, procuro deixar a noite como está:
Parada.
A.J. Cardiais imagem: google
|
Poeta
|
|
Meu processo criativo é muito vivo, é muito louco, é muito ativo, é quase pouco...
É quase tudo ou quase nada. É quase estudo. É quase estrada.
É rima pura. É pura rima. É uma loucura que não se ensina.
É um devaneio, uma divagação... É como estar no meio de uma canção.
A.J. Cardiais imagem: google
|
Poeta
|
|
Eu não tenho praia... Gente da minha laia, rima em qualquer lugar.
Meu poema quer navegar... Singrar este mundo diverso.
E, quando eu voltar, (réu confesso) contar meus pecados em versos.
A.J. Cardiais imagem: google
|
Poeta
|
|
Em certas músicas vem você, vem o amor, vem a vida e também a morte.
Certas músicas, são como beber uma cachaça forte:
Me embriago, me entrego... Não nego: sou um fraco.
A.J. Cardiais imagem: google
|
Poeta
|
|
Quando tento te “moldar”, não é querendo te dominar...
É querendo que você guarde o que em mim não cabe, para fazer de você a minha metade.
A.J. Cardiais imagem: google
|
Poeta
|
|
Crucificaram-me de gênio... É crucificaram, sim! Porquê, uma vez gênio, não posso fazer:
Água com açúcar, feijão com arroz, papai e mamãe... Só tenho que fazer “genialidades”...
E agora José? Perguntei ao Drummond. Aí ele me respondeu: O problema é seu e não meu... Se vire!
Aí eu me virei... E me travesti. Me transcrevi em duras linhas...
Fiz um monte de bobagem para acabar com a sacanagem de querer me “genializar”...
Mas não adiantou... Até piorou! É, eu sou mesmo “um gênio”... Será que eu sou?
A.J. Cardiais
|
Poeta
|
|
Catar feijão coisa nenhuma... Jogo ele na panela do jeito que vem. E se tiver pedra? Ora, pedra é vitamina também. Pedra só não serve para os dentes de alguém.
E se o feijão estiver bichado? Estou com pena do bicho, coitado. Vai engrossar o caldo.
Catar feijão coisa nenhuma... Se você ficar se preocupando com tudo que está comendo, vai acabar vomitando quando ficar sabendo.
A.J. Cardiais imagem: google
|
Poeta
|
|