Sonetos : Soneto de amor a arte |
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Um soneto me bate à porta
numa hora imprópria, errada. Tentando não perdê-lo por nada, jogo-o numa rima torta. Tanta coisa assim me invade sem “se tocar”. Quem se importa? Para ele uma hora imprópria, morta, tanto pode ser cedo como tarde. De que reclamo se este é o prêmio por dizer que o amo? Tanto faz: hora, dia, ano... Quando morto: um gênio! Quando vivo: um insano! A.J. Cardiais 06.02.1990 |
Poeta
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