Poemas : XAMÃ |
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Dá-me tua blusa que eu quero beijar. Tirar dela tudo que de ti ficou. Um resto de humor, o desejo refletido na umectação: és tu inteira revelada em meu olfato. És tu. Gotejo cada fragmetno de ti dentro de mim, a miscelânea me alimenta. O néctar não está na flor Tua droga, teu chá alucinógeno A boca induz ao pecado O lábio viola a castidade A língua acasala, trepa, deflora E faz tremer, arrepiar Teu crime me compensa Na boca depravada Na hora do coito Põe fogo na alcova Sala, quarto, quintal Verborragia gratuita Uma infusão qualquer Uma pitada de veneno A língua foi mais atroz Que o sexo Implantou o amor Arrancou gemidos e umectações Num gargarejar nefando, impudico. ... JOEL DE SÁ |
Poeta
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Intenso momento de amor, erótico poema. Muy sensual!! Saludos. Claudia Alhelí Castillo