Sonetos : DORFINGIDA XXXIII |
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Para que criar mais versos como outrora
- pereceram os que eu fiz anos a fio - se a musa inspiradora foi-se embora deixando nosso leito de amor vazio? Para que falar de sonhos às paredes quando sei que elas jamais me ouvirão e se todas as minhas fomes e sedes só teus abraços e beijos matarão? Para que falar da minha grande dor se sou tido como poeta fingidor e ninguém ouve meus gritos...nem você? Para que seguir com todo este lamento se nada me livrará do sofrimento oriundo da tua ausência...para que? |
Poeta
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