Sonetos : DOR FINGIDA XXXIV |
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Caminhando pelas ruas da amargura saudoso de ti, bato de porta em porta, como um pobre miserável que procura um alento pr'a sua alma quase morta. Pernoitando nas esquinas da saudade eu descanso cultuando o doce sonho de recuperar minha felicidade - declarada nos versos em que disponho. Pois se a esperança existe, ainda creio que estaremos novamente, sem receio, celebrando a nossa paixão desmedida para, enfim, ao mundo todo proclamar que tu resolveste para mim voltar extirpando do meu ser a dor fingida! |
Poeta
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