Sonetos :  DOR FINGIDA XXXVII
ESTA DOR QUE ME TORTURA SEM PARAR
DECRETANDO O COMEÇO DESTE MEU FIM,
SE APOSSOU DE MIM SÓ PARA ARRANCAR
O QUE HÁ DE MAIS FELIZ DENTRO DE MIM...

FEITO UM BARQUINHO QUEBRADO A NAUFRAGAR
NESTE MAR BRAVIO CHAMADO "SAUDADE",
DESESPERO-ME TENTANDO ANCORAR
N'ALGUM PORTO PLENO DE FELICIDADE.

NO ENTANTO ESTA TUA AUSENCIA ME CONSOME
DANDO FORÇA À ESTA DOR QUE NÃO TEM NOME
E QUE AOS POUCOS DILACERA OS VERSOS MEUS...

DOR DE ANGUSTIA, DE SAUDADE E DE LAMENTO
- DOR QUE UM DIA DISSERAM SER FINGIMENTO
MAS QUE DÓI DESDE QUE DISSESTE..."ADEUS"!
Poeta

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varenka
Publicado: 6/3/2012 10:45
Incondicional
Unido: 1-3-2012
Comentarios: 313
 Re: DOR FINGIDA XXXVII

Um adeus é uma pequena morte,por isto a dor persiste.Escreveste um belo soneto ao teu estilo!Adorei!Varenka