Poemas de esperanza : Crepúsculo |
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Sobre a mesa da áspera madeira A vela que lhe faz companhia Empresta seu corpo de luz por inteira De resina e pavio apagado Morre debruçada no colo do dia. Sobre o papel amarelo envelhecido Descansa a condoída poesia Quando cai a noite fria de improviso A pena que com pena do autor Empresta a tinta E morre esturricada de vazia. O velho homem bem que tentou Tomar inspiração na tal tristeza A saudade da mulher que amava É o que restou Quando o sono pesava-lhe O rosto sobre a mesa. Ao dormir no crepúsculo da noite fatídica A vela se apagou junto à poesia Talvez em sonho a realidade verídica Daquele velho homem Extraia toda a dor Como da pena que vazou a tinta. Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli |
Poeta
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Buen poema, como todo lo que escribes. Saludos amigo Zacarelli, un respetuoso abrazo. Claudia Alhelí Castillo