Textos : Visões Apocalípticas(Sketch 33) |
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Visões Apocalípticas
A cena se passa na Irlanda, em 1937. Cena Única Sala na casa de um homem chamado Cícero. ele está sentado no sofá e tem um ar totalmente absorto. Outro homem chamado Cláudio entra em cena. Ele é amigo de Cícero. Cláudio- Não preciso nem perguntar o que está acontecendo. Cícero- Você não acreditaria nas coisas que vão acontecer no futuro. Cláudio- O presente já é tão difícil, imagine o futuro. Cícero- Oh, eu vi cidades sendo destruídas. Pessoas morrendo em catástrofes climáticas. Cláudio- Meu amigo, você precisa parar de ver essas coisas. Isso não está te fazendo bem. Cícero- Bem ou não não importa. O que importa é que vai acontecer. Cláudio- O futuro é incerto, meu amigo. As pessoas que dizem ver o futuro estão vendo apenas probabilidades apenas. Cícero- Tantos estão vendo as mesmas catástrofes. Não é possível que sejam apenas probabilidades. Cláudio- Mas são probabilidades. O futuro só é criado por nóps mesmos passos a passo. Não existe nenhuma fórmula para se criar o futuro, meu amigo. Cícero- Não diga, besteira, Cláudio. O mundo passará pelo Apocalipse. Tudo que estou vendo é o que realmente vai acontecer. Cláudio- Você e essas ideias de Apocalipse. Tudo isso é apenas invenção para assustar as mentes mais fracas. Cícero- Oh, claro que não, há profetas em todo o mundo vendo o que vai acontecer. Cláudio- Tá, mas você não é profeta, Cícero! Cícero- Mas é claro que eu eu sou! Eu tenho visões sempre. Cláudio- Visões que só você vê! Cícero- Claro, elas jamais seriam compartilhadas com um descrente como você! Cláudio- Visões apocalípticas não mostram nada do que realmente vai acontecer no mundo. Cícero- Cláudio, não estou a fim de conversar isso com você. Cláudio- Vim te chamar para sair um pouco. Você não quer me acompanhar até o parque? Cícero- Não, hoje eu prefiro ficar em casa. Cláudio- Você que sabe. Eu vou sair um pouco. Preciso de um pouco de ar. Cláudio sai dando um tchau a Cícero. Cícero volta a se sentar no mesmo lugar em que estava. Ele fica com os olhos fixos. O pano desce rapidamente. Fim |
Poeta
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