Textos :  O Mosteiro Secreto(Sketch XXIII)
O Mosteiro Secreto(Sketch XXIII)
O Mosteiro Secreto





A cena se passa em Nottingham, no ano de 1954.



Cena Única



Um mosteiro obscuro, escuro e com uma atmosfera de mistério e segredo. Há três monges conversando entre si. Um deles se chama Addison, um rapaz de pele branca, olhos verdes e alto. Outro deles se chama Aldan e o terceiro se chama Aldric .




Aldric- Você tem certeza, Addison, que nosso mosteiro continua totalmente secreto?



Addison- Tenho plena certeza, meu amigo. Nosso mosteiro não é conhecido por ninguém.




Aldan- Já não é conhecido desde sua fundação nos anos de 1930.




Aldric- Mas estou totalmente preocupado que ele possa ser descoberto.




Addison- Acho bem improvável. Estamos em um lugar distante da cidade e ninguém vem por esse lugar.




Aldric- Sabe, eu não acho que vamos passar muito tempo mais encobertos.




Addison- Por que acha isso?




Aldric- Porque lugares nunca ficam escondidos. Sempre são descobertos.






Aldan- Não esse. E se for descoberto, podemos dizer que não é um mosteiro que se dedica as artes da magia e bruxaria.




Aldric- Não podemos dizer isso. Tudo aqui prova o contrário. Os livros que temos, os símbolos que fizemos nas salas, as pessoas que estão aqui.




Addison- Tem razão. Já pensei que deveríamos nos mudar para um lugar bem menos conhecido.




Aldric- Não podemos fazer isso também. Este lugar tem a energia correta para fazermos nossos rituais.





Aldan- Sempre podemos achar um lugar correto, Aldric.




Aldric- Não sei se conseguiria me acostumar a outro lugar que não Nottingham. Aqui parece ser a melhor cidade da Inglaterra.




Addison- E de fato é. Mas podemos nos mudar se nossa segurança assim o desejar.




Aldan- Outro lugar seria realmente uma boa ideia. Este lugar para mim é pequeno e pouco aconchegante.




Aldric- Preciso parar de pensar que vamos ser descobertos. Eu estou ficando paranóico com isso.




Addison- Claro, quantos padres e monges realmente se dedicam a bruxaria dentro da Igreja Católica?




Aldric- Já quis parar de fazer tudo isso, mas sei que não consigo.





Aldan- É realmente viciante, não?





Aldric- Sim, não tem como parar.





Um monge entra e fala no ouvido de Aldric.




Aldric- Temos que ir. Precisamos fazer o nosso ritual do dia.




Aldan- Ótimo. Já estava sentindo falta de um bom ritual.





Aldric, Aldan e Addison saem pela direita. Ouvimos os pássaros cantando. O pano desce lentamente.





Fim



Poeta

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