Poemas de tristeza : Édipo |
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[size=x-large]Édipo de olhos vazados, amargando um triste destino,
Corroendo-se a cada dia por seu infeliz erro, Assim Tebas lamenta a tragédia em seu próprio solo. Tebas cuja cidade prosperava grandemente, agora Amaldiçoa o momento que Édipo pisou em seu solo. Amargurados habitantes, vossa sina é apenas A presença de mais um humano que consideram orgulhoso? Acaso um deus achaste tua cidade Insignificante para continuar existindo? Édipo vaga, sua prole ainda Permanece em augusto palácio, Ismene, doce e compreensiva Ismene, Antígona, oh, moça de nobre e sincero coração, Teu coração morará eternamente em fria laje! Quantas desventuras, um viandante Cego que não encontra nada além Da fria e ignota incompreensão, quantos Não o condenam sem reconhecer que já É um condenado? Quantas línguas malditas Não culpam teu vagar? Cruel e indesejada sorte, Tebas sofre e Lamenta, a cidade não produz mais Artefatos que tenham élan, o desânimo Parente de toda imobilidade toma conta De todo o ser rompido e esmigalhado. Ah, Tebas, outrora cidade, Hoje fantasma de arquitetura. Teu destino aos deuses foi deixado, Nada além de desgraças é o que tuas gerações verão![/size] |
Poeta
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