Poemas de desamor : Sínico Pensar |
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Meu amor... Há um lago de fogo no meu olhar Arde como um corpo sedento de desejar Abrace-o sem medo de se queimar, Meu amor... É doce como o mel o meu desejar Mata como a cobra e adoece em febre o seu picar Venha minuciosamente... Venha transar; Meu amor o tempo não espera, parece parar Mostra-me em soluços o teu duvidar Faço-te mulher... Por hora nos embriagar; Veja como é profunda, a dor a cicatrizar Meu amor sinta o meu pulso a pulsar A fogueira que se transforma em cinza a se apagar; O vitupério sínico transparente no meu pensar Venha meu amor ainda é tempo de nos flagelar Rasgar as vestes da nudez vulgar; Meu amor... É doce e quente este meu convidar É a vida em morte que passa sem você notar É a morte em vida que um dia irás provar; Meu amor... O pecado que me atrai é que me faz deitar E o perdão por traí-la, futilmente suplicar; Entenda que a solidão é um martírio pra quem quer amar É um álibi que liberta da prisão um coração que quer se enganar. Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli |
Poeta
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Hermoso poema. Tienes una bella forma de escribir. Saludos. Claudia Alhelí Castillo