Poemas : CONTRASTES NA VIDA |
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CONTRASTES
Agora que moro no mato, Eu que sempre fui do asfalto Só com vivencias urbanas Dos dias fugidios na correria Das madrugadas quentes Com brilhos tão frios. Dos sinaleiros ditando o ir. Das sirenes da policia e das ambulâncias como algo normal. Dos prédios que verticalizados Deixam-nos sem horizontes. Das esquinas nem tão escuras, Mas que nos deixam 'ligados' Das praças mal iluminadas que só louco para atravessá-las. Vejo-me chegando à cidade, Já noite escura, com suas luzes E os brilhos do depois da chuva. Reflexos mil pelo asfalto laminado. Letreiros iluminados por todo lado Refletindo neste chão molhado. Tenho a impressão que estou Entrando num jogo virtual, ou num jogo de gato e rato Com as ilusões no comando Ditando a ordem das emoções Regadas à vinho e adrenalina. Eu que saí da minha morada De onde a escuridão da rua, Alem de não despertar temor, Nos chama para uma caminhada e onde as pessoas me dão bom dia E boa noite sorrindo, sem nunca Terem me visto e eu fico encantado. Então me vem à mente que Não há como se reconhecer, Da forma como se deveria, A grande força criadora Que rege toda a nossa vida Estando sempre nas cidade É muito difícil a fé se tornar real, Pois um pai não pode sair na rua, No meio de todo este agito, desta balburdia com tantas agonias e dizer: 'Filho este é o mundo que Deus criou. Pois este não é o mundo que Deus criou. Este é o mundo que o homem deformou. 'Conservai puro o foco dos vossos sentimentos, com isto estabelecereis a paz e sereis felizes' Abdruschin em 'Na luz da Verdade' - www.graal.org.br |
Poeta
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