Poemas : (Demente em contra-mão) |
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(Demente em contra-mão) Pra mim o inferno É onde toda'luz é rara, Dispersa a névoa, Suspensa no dia, Em que tud'é pó E no que me fizer então, Pra mim o paraíso É aí e só falta beber A ira d'est'alma torda, Que me conjura e dói, Como o instinto aceso, Dum louco no verão, Pra mim o inferno É onde me sento, Timoneiro de cento E um torpedeiros e penso Se amanhã serei eu pó Em contra-luz, eu não, Apenas céu e vento lento, Minh'alma sem ralho, Bocejo de "gajo" manso, Disperso, infeliz "à sorte" De fruta podre e tão só... (Demente em contra-mão) Jorge Santos (05/2018) http://namastibetpoems.blogspot.com |
Poeta
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