Sonetos : Caco de Vidro |
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Gosto do poema selvagem;
do que arranha a imagem e irrompe das entranhas gritando para as montanhas: Hei de chegar bem alto! Gosto de poema do asfalto; de poema andarilho, que foge do trilho... Gosto do poema quase rústico; do não arquitetado, do não planejado... Gosto do poema caco de vidro que, além de cortar, ao sol consegue brilhar. A.J. Cardiais 16.08.2016 |
Poeta
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