Poemas sociales : SOU LIXO QUE NINGUÉM VÊ |
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Andei perdido
Em vielas sem saída, Andei esquecido do que era a vida. Sem Norte sem Sul Sem Estrela Polar Eu andei perdido Sem saber por onde andar. Percorri os bares E tabernas imundas Tive mulheres aos pares E a moral nada profunda. Mas que querem que fosse Sem um cêntimo na algibeira Sem ter onde dormir uma noite inteira? Chamam-me sem abrigo Com toda a razão Mas meus amigos, graças ao meu patrão. Trabalhei tantos anos E pergunto hoje para quê Estou velho, sou lixo que ninguém vê. Pontapé para aqui, são só desenganos. Desde a minha juventude Que o meu corpo dei ao manifesto Mas hoje já nem sequer presto Para as ruas varrer. Desprezo! Os meus banhos, são quando chove E ninguém se comove De me ver indefeso. Eu já nem posso votar, Se pudesse eu o faria de bom coração Exigiria a todos os políticos Para que eu pudesse sorrir A economizar dinheiro E de coração inteiro, Construam pontes para podermos dormir! A. da fonseca A. da fonseca |
Poeta
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Merci pour le partage de ses lettres nobles.
Son poème présente des faits de voir et de sentir la vie et contient les désirs humaniste de bon sens. Le style et la clarté de son art poétique est cristal et a des éléments importants de l’éducation. Muitas vezes da saudade é a força que constrói, que modela a arte e uma poética... O home pensa e Deus dispensa...Quando Deus quer, com todos os ventos chove.
Isso é para a minha importante e agradável continuar apreciando suas publicações.
Eu queria que você tivesse saúde e felicidade quanto humanamente possível.