Poemas de amor :  NOSTALGIA
No jardim da minha casa, sentei-me a ver a Lua.
Caneta e papel na mão preparo-me para escrever.
Mas escrever sobre o quê? Sobre a vida?
Escrever sobre a juventude? é possível, vamos ver.
A vida é como o tempo, ela passa sem darmos por isso.
Nós pretendemos viver, não pretendemos envelhecer.
Mas na vida, há juventude e há velhice.
Conseguimos envelhecer, não conseguimos rejuvenescer.
O tempo passa, que tristeza! Ele passa a uma velocidade
Impossível de controlar, olhamos em frente e o futuro já passou.
Eu continuei a olhar para a Lua e ela os cabelos me prateou.
Começaram a ficar brancos, é assim, não podemos sonhar.
É o preço que temos que pagar por uma vida vivida.
Que a quisemos sincera com amor, sem hipocrisia.
Mas quer queiramos, quer não, cabelos brancos são a nostalgia
Dos nossos anos passados, da nossa juventude perdida.


A. da fonseca

A. da fonseca









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Poeta

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