Poemas de desilusión : REGAR NO MOLHADO |
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Ontem não houve Sol, choveu todo o dia.
E hoje pela manhã cedo fui regar o jardim. Na rua as pessoas passavam, toda a gente ria Cheguei à conclusão que todos se riam de mim. Não sei porquê! Porque dava a beber à flores? E depois? Nada de mais natural, havia Sol. Se cá em casa há tempestade, trato o meu amor Pois que devo dar a beber ao amor, é o meu rol. É como na politica, tudo vai mal e vai continuar Nós sabemos que vamos continuar a ser enganados. Vamos continuar a barafustar, a continuar a criticar, Então? Não será a mesma coisa que regar o molhado? A. da Fonseca |
Poeta
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