Poemas de amor : TEMPO PERDIDO |
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Tantas, tantas horas em te esperando eu passei naquela rua
Toda a gente me conhecia, e dizia bom dia com delicadeza E como era engraçado quando chegava a noite e com ela a Lua Que me olhava com muita ternura e com um sorriso de nobreza. Pois que ela sabia que eu sofria de um amor não correspondido. Todos os dias eu trazia um novo ramo de belas rosas vermelhas Pois que as da véspera murchavam como o meu coração perdido Esperava poder me aproximar dela e lhe dizer, te amo, à sua orelha. Esperei em vão, perdi-me no tempo, perdi-me num espaço vazio Que eu julgava que o meu coração conseguiria um dia conquistar Foi tempo perdido como a água que corre para o mar, morre na foz do rio A esperança morreu, a minha alma sofreu e eu continuo a desesperar. A. da fonseca SOU COMO SOU E NÃO COMO OS OUTROS QUEIRAM QUE EU SEJA Sociedade Portuguesa de Autores a Lisboa AUTOR Nº 16430 http://sacavempoesia.blogspot.com em português http://monplaisiramoi.eklablog.com. contos para as crianças de 3 à 103 ans http://a... Autor Alberto da fonseca Autor Alberto da fonseca Textos deste autorMais textos Rss do autorRss do autor EstatísticasEstatísticas Enviar mensagem particular para Alberto da fonsecaEnviar PM Texto Data 23/04/2012 21:34:16 Leituras 1020 Favoritos 0 Licença Esta obra está protegida pela licença Creative Commons Enviar este texto a um amigoEnviar Imprimir este textoImprimir Salvar este texto como PDFCriar um pdf Comentar Presentear 2 pontos 200 Recentes A MULHER, É A MAIS BELA DAS FLORES Ricardo BOAS FESTAS VOU PEDIR AOS ASTROS (vERSÃO 2) VOU PEDIR AOS ASTROS Aleatórios NOS DEVIAMOS BEIJAR A MULHER VI ARVORES, VI FLORES NÃO POSSO VESTIR O PIJAMA ESTA NOITE, NÃO ESTOU PARA NINGUÉM Favoritos Poço de dor APENAS UMA MULHER AVISO DE COBRANÇA Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo. Enviado por Tópico visitante Publicado: 24/04/2012 18:47 Atualizado: 24/04/2012 18:49 Re: FOI TEMPO PERDIDO humm! é disso que gostamos tds, poetas. bom saber-te recompondo aqui a sua poesia, amigo Mr Albert, numa prova de que é infinda e a qualquer tempo as formas de se cantar a paixão... meu abraço caRIOca. zésilveira Responder Enviado por Tópico Alberto da fonseca Publicado: 25/04/2012 09:35 Atualizado: 25/04/2012 09:35 Colaborador Usuário desde: 01/12/2007 Localidade: Natural de Sacavém,residente em Les Vans sul da Ardéche França Mensagens: 7078 Online! Re: FOI TEMPO PERDIDO Bom dia amigo e poeta José Silveira. Na verdade tenho andado afastado destas lides. A minha saude faz-me perder a paciência, logo. inspiração. Sinto-me muito nervoso, o tudo e o nada me irrita, cada dia é um novo alerta,cada dia é um dia de novos sintomas, e tenho medo, não medo de ir de esta para melhor, não, medo sim, de morrer e as coisas que tenho a resolver para não deixar a minha mulher com problemas, não as consigo resolver graças a esta puta de crise,que os capitalistas inventaram para se enriquecerem e nós, os papalvos, vamos pagando, como cordeirinhos que somos. Logo, escrever, pequenas coisas, uma brincadeira para o caito, outra para o Camarada e pronto ! Obrigado Amigo José, pela leitura e pelo seu muito amável comentário. Abraço grande do Mr Albert. e um bom fim de semana Editar Responder Avisos ativos Opções de aviso Categoria Eventos Textos Avise-me quando um novo comentário for publicado neste item. Inclui o item como favorito, sem aviso. 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( Era folha de papel) Não consigo pegá-la Porque o vento é forte E me leva para longe. Matheus Insanidade perfeita Sinto-me cansada Já me faltam as palavras! As que saboreio entre dissabores Da minha própria loucura Já não sinto o meu corpo As vogais consomem-no Adormece em brandas consoantes Ficam tantas frases por dizer Aquelas, Que já não consigo escrever, Falta-me a força A caneta começa a tremer Soluça. O meu olhar constrói O que meu pensamento rejeita Esta sou eu, A doce mulher A insana, poeta... (ConceiçãoB) Tempestades Tudo em mim, são dias de tempestades... Por isso entrego minha alma à poesia E meus dias a escrever versos E meto uns poemas em velhas garrafas E as levo para as águas intermináveis dos mares - revoltos e tristes - E as lanço, na singela esperança De que um dia alguém os leia Ainda que meus pés não estejam mais sobre este chão E meu corpo tenha sido já lançado no ventre desta terra impura E minha alma tenha também partido - para a imensidão do infinito com que sonho, ou para o abismo solitário que me amendronta... (Vanessa Marques) vaga-lume ... beijar-te - era ser pássaro azul dedilhando ugabe era levitar beber das nuvens e desfolhar os céus era um doce caminhar sem tocar o chão estirpes desaguando em aljôfar... era dédalo a calar-me se acontecia cascata de sonhar-me na boca que feliz se fenecia - e era livre sendo chama toda asas vaga-lume brilhante como quem ama. (RoqueSilveira) Nós de poesia A vida é feita de incompletudes... Como os bares de mesas vazias Nas calçadas Ou as longas estradas Repletas de nada dos dois lados Ainda assim, escrevo Mesmo sabendo que em mim desatam-se nós de poesia E atam-se outros em seguida. O fato é que Daquilo que me resta Faço-me humanamente completa meramente humana... (Vanessa Marques) Frase "Amor" é o presente dado sem esperança de retorno, e o que esperamos é apenas que não seja rejeitado (Junior A.) Frase Como posso explicar Esta dor Invasora Da minha alma Senão dizer Que és a mentira Mais verdadeira Da minha vida...? (Raquel Naranjo) Frase O amor é como a justiça: Injusto e cego. (TrabisDeMentia) guardanapos do nosso beijo, muralhas do nosso amor, migalhas do nosso verbo, mortalhas dos nossos papos poemas em guardanapos (Niké) Sexto sentido Tenta ouvir o silêncio... Ver a luz na escuridão profunda... Cheirar o aroma da mais pura água... Sentir a textura do vento... Saborear a doçura do sal... Quando o conseguires... Irás te descobrir... (gera) Só saudade Dor que sente Dor que não se mede Que vai e vem Com a vida vou rolando Com a dor vou buscando Talvez alívio... Quando doer que seja Sem deixar morrer Só saudade... (amasol) A foz Se cada coisinha que eu sei correspondesse a um rio... E se cada um deles desaguasse na mesma foz...Esta não teria senão o tamanho de uma bacia bem pequenina na qual eu refresco os meus cansados pés. Os rios seriam tão curtos quanto a minha felicidade, tão estreitos quanto a minha existência, tão secos quanto a minha solidão. Mas talvez, talvez bem no fundo da bacia, talvez para lá das lágrimas turvas, e para que eu me possa orgulhar, talvez sorriam dois peixinhos, que eu, apesar da distância possa contemplar! E quem sabe... Uma flor se incline e faça nascer, na foz uma flor que eu possa colher! A: Da Fonseca SPA autor 16430 |
Poeta
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