Sonetos : ESTAÇÃO FINAL |
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Estação final
Não quero mais além do quanto houvera E nada mais seria ou mesmo até O mundo se anuncia e por quem é A vida fora outrora mais sincera, Restando o quanto possa e degenera A marca desdenhando rumo e fé, O preço se reduz, velha galé Que tanto noutro engano destempera, Florada já se fez aborto e morte, O nada que resumo não conforte A sorte de quem sabe a negação Da vida que promessas concebesse, E o tanto quando o nada se esquecesse Marcasse com temor última estação. Marcos Loures |
Poeta
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