Poemas : OITO |
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Oito vezes fui ao cais
esperar-te, ansiando o teu regresso. Oito vezes, até mais pois só à décima me devolveram o teu corpo. Vinhas de gesso vestido os lábios, de carmesim pintados os cabelos negros enrolados e as mãos roxas sobre o peito, em cruzeta. Oito vezes quis morrer, talvez mais, não o sei. À décima, me quedei e as oito lágrimas que deitei guardei-as numa gaveta. Ao cais, não mais voltei. |
Poeta
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Bueno y tierno. Lectura breve y agradable. Saludos.